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Esportes  | 01/03/2011 11h22min

Sangalli quer Carnaval grená na Quarta-Feira de Cinzas: "Vamos dar 110% para garantir o título"

Goleiro do Caxias confia no grupo para desbancar o favoritismo do Grêmio na final da Taça Piratini

Tomás Hammes  |  tomas.rodrigues@rbsonline.com.br



Após defender quatro pênaltis contra o São José e garantir o Caxias na decisão do primeiro turno do Gauchão, André Sangalli terá mais 90 minutos para escrever história e estragar a festa gremista na Taça Piratini. O goleiro de 31 anos não esconde que os comandados de Lisca entrarão como zebra no dia 9 de março, às 21h50min, no Olímpico. Porém, como a final é decidida em apenas um jogo, Sangalli acredita que a equipe pode sair com a taça ao término da Quarta-Feira de Cinzas:

– É só uma partida. Não tem mais volta. Vamos dar 110% de nós para garantir o título. Vou tentar fechar atrás e esperar um golzinho lá na frente.

Nascido em Encantado, interior do Rio Grande do Sul, André Sangalli decidiu ser goleiro depois de ganhar do seu pai, Neuri, uma camisa de Taffarel do Inter. De uma família toda colorada, tentou a sorte no time do coração em 1996. Com dificuldades de adaptação, acabou voltando à sua casa seis meses depois.

E só foi começar, de fato, a carreira um ano depois, no Grêmio. Após quatro anos na base do clube, foi promovido pelo técnico Antônio Lopes em 2000. Porém, como Danrlei, principal nome do time na época, era o dono da camisa 1, não atuou com a camisa profissional e deixou o clube, em 2002, emprestado para o São Gabriel, onde disputou o Gauchão.

– Foi justamente nesse período que o Danrlei acabou suspenso na Libertadores. Deu a brecha e o Eduardo (Martini) assumiu.

Apesar de o histórico goleiro tricolor não ter lhe permitido uma oportunidade entre os titulares, Sangalli é só elogios para Danrlei. Apesar da "personalidade forte", teve um ótimo relacionamento com o jogador. Se o contato, hoje em dia, não ocorre há algum tempo, nos tempos de Grêmio e, após, foi muito ajudado pelo atual deputado federal.

Depois do Estadual, foi para o Juventude jogar o Brasileiro do mesmo ano. Sangalli rodou pelo Guarani, de Venâncio Aires, São José, de Lages (Santa Catarina), até que, em 2004, foi para o Venezia, da Itália. Famoso por contratar atletas com ligação brasileira – Pet, Tuta e Fábio Bilica, ex-Grêmio, e Anderson, ex-Inter -, ficou durante três temporadas na equipe.

Em meados de 2007, foi para o J.Malucelli (atual Corinthians Paranaense). Jogou ainda no Santa Cruz (RS), Náutico (PE) e Ceará até ser contratado pelo Caxias no final de 2010.

No último domingo, foi o protagonista da classificação grená para a decisão da Taça Piratini ao defender quatro pênaltis do São José. O que não é uma novidade na carreira de Sangalli, recorda:

– Sempre peguei (pênaltis), mas eram cobranças no decorrer da partida. Mas, claro, quatro no mesmo jogo foi mesmo surpreendente.

O segredo, acredita, é buscar informações sobre as características do adversário, concentrar, olhar o batedor no intuito de deixá-lo inseguro e esperar o enquadramento do atleta:

– Nas batidas, esperei até o último segundo e fui com tudo.

É confiando no momento de Sangalli que o Caxias pretende fazer o gramado do Olímpico virar a passarela do samba caxiense. O time da Serra quer gritar "é campeão" e soltar papel picado grená.

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