O Jorge Wilsterman por pouco deixou de escalar o lateral-direito Lucas Fernández diante do Inter, na partida marcada para o dia 16 de março no Beira-Rio pela segunda rodada da Copa Libertadores. O jogador levou o segundo cartão amarelo durante a derrota por 1 a 0 para o Emelec no Equador, nesta terça, e, segundo o jornal Los Tiempos, da cidade boliviana de Cochabamba, sede do rival do Inter, o clube não tinha a informação de que o torneio não prevê suspensão automática para cartões amarelos.

"Se entendia que o jogador que acumulava sua segunda advertência estava automaticamente suspenso para o terceiro jogo, como ocorre em todo torneio internacional. No entanto, na recente regulamentação da presente edição da Libertadores, os cartões amarelos não são acumuláveis, mas têm apenas uma sanção econômica", diz o jornal.

Em vez de suspensão, os clubes sofreriam uma multa cujo valor será debitado automaticamente do pagamento pelos direitos de imagem. A primeira advertência de cada atleta custa US$ 100, o equivalente a cerca de R$ 166. A partir do segundo cartão, o valor dobra. Expulsões ainda provocam a suspensão automática, a menos que o árbitro assinale o contrário na súmula.