Nem tudo são flores, foi o que ele disse logo depois de saber que, além das dores no joelho de Lúcio, não haverá água para tomar banho no vestiário do Estádio Metropolitano Roberto Meléndez. Vez por outra surgem os espinhos, e é preciso sabedoria para lidar com eles. Pois o espinho colombiano de hoje, às 23h50min (horário brasileiro), não poderia ser mais emblemático para o novo Grêmio de Renato Portaluppi.

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Conseguirá o Grêmio ser o mesmo do Olímpico, atacando e sufocando o Junior sem se retrancar mesmo diante do grito enfurecido de 50 mil tiburones (tubarões), como se autodefinem os torcedores de Barranquilla? Se depender da reconhecida confiança de Renato, sim: o Grêmio conseguirá.

– O Grêmio joga de um jeito e não abrirá mão dele. Só ficar se defendendo não adianta. Quem fica com a bola não é atacado – afirmou Renato, que ameaçou pedir para os dirigentes desligarem o chuveiro do vestiário visitante no Olímpico, caso os problemas provocados pelas reformas do Estádio Metropolitano visando o Mundial Sub-23 se tornem realidade hoje.

A contingência espinhosa de Barranquilla ajudou a tornar a batalha contra o Junior mais uma provação entre tantas experimentadas por Renato desde a sua chegada. Primeiro, tirar o time do rebaixamento. Depois, a perda de Ronaldinho. Em seguida, a saída de Jonas. Agora, Lúcio.

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