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Esportes  | 23/02/2011 08h01min

Repórter Libertadores: "Tá bonito de ver a pegada do Grêmio", diz Rodolfo

Para zagueiro, time deve ter o cuidado de sempre contra o Júnior

Diogo Olivier  |  diogo.olivier@zerohora.com.br

O mais importante para o primeiro jogo fora de casa nesta Libertadores não será a parte técnica, mas a garra. Não que jogar bem seja pouco importante. Ao contrário.
 
O zagueiro Rodolfo entende que o Grêmio dever ser, no Estádio Metropolitano, quinta-feira, contra o Junior de Barranquilla, o mesmo velho e bom Grêmio do Olímpico.

Tem que valorizar a posse de bola e trocar passes como a mais eficiente maneira de se defender, impedindo o adversário de atacar. Como Renato Portaluppi gosta, enfim. 
 
Mas depois de experimentar as agruras do futebol russo, Rodolfo chegou a uma conclusão que se encaixa bem ao clima emocional de Libertadores:
 
— Só técnica não resolve jogo nenhum. Prova disso foi a Argentina na Copa: um grande time, cheio de talentos, mas que ficou no meio do caminho. Aliás, tinha mais do que talento. Tinha o Messi — exemplificou Rodolfo, o xerife poliglota da defesa do Grêmio.
 
Lá pelas tantas, ontem, aqui em Barranquilla, terra da Shakira e do Carnaval (consagrado pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade), Rodolfo disse o seguinte, com um sorriso nos lábios, depois de discorrer acerca do equilíbrio entre garra e talento:
 
— Tá bonito de ver a pegada do Grêmio — disse Rodolfo.
 
Por se tratar de partida fora de casa, em ambiente hostil e gramado pequeno, há que se ter cuidados. Mas nada muito exagerado. Rodolfo não quer que o medo de perder atrapalhe a vontade de ganhar.
 
— Precisamos ter os cuidados de sempre. Nem mais, nem menos. Nestes jogos, por exemplo, atenção redobrada é essencial — explica o ex-zagueiro do Fluminense.
 
Hoje à tarde o técnico Renato Portaluppi começa a encaminhar o Grêmio para enfrentar o Junior às 23h50min (horário brasileiro) de quinta-feira, aqui em Barranquilla. O treino será no Estádio Metropolitano.
 
A principal dúvida instalou-se no meio-campo, entre o volante Adilson e o meia-atacante Carlos Alberto. Mais remota, porém não impossível, é a entrada de Carlos Alberto no lugar do atacante Borges. Tudo dependerá dos treinos na Colômbia de Gabriel García Márquez.
 
Grêmio e Junior lideram o Grupo 2 da Libertadores, ambos com uma vitória cada, contra Oriente Petrolero (Bolívia) e Leon, de Huánuco (Peru).

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