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 | 18/02/2011 08h12min

Douglas Costa: "O que a gente fez foi incrível"

Titular do Shakhtar, ex-gremista acredita que possa dar zebra na Liga dos Campeões

Diego Guichard  |  diego.guichard@zerohora.com.br

Sem olhar para trás. Pouco mais de um ano após ter sido negociado pelo Grêmio, Douglas Costa alcançou regularidade e se tornou uma das peças fundamentais do Shakhtar Donetsk. Tanto, que chegou a ser convocado pelo técnico Mano Menezes para a Seleção. Na quarta-feira, se destacou na vitória de 3 a 2 da equipe diante da Roma, no Estádio Olímpico, pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Isso com direito a gol e a assistência para o companheiro Luiz Adriano. 

Em contato por telefone com o clicEsportes, a todo instante Douglas Costa demonstrava a euforia por ter balançado as redes na competição europeia. O jogador aproveitou dois dias de folga para conhecer Roma, antes de se reapresentar na Ucrânia, no sábado.  

– O que a gente fez foi incrível. Todo mundo quer marcar gols e atuar bem contra equipes grandes, pela repercussão e satisfação pessoal. A Liga dos Campeões é a maior competição do mundo. Nossa equipe está fazendo bom futebol – destaca o meia.

Douglas ganhou maturidade no futebol europeu. Aprendeu a marcar, o que foi fundamental para ganhar a titularidade. Além da presença dos nove brasileiros, o que torna o Shakhtar quase como uma colônia do país, o seu futebol evoluiu a partir da convivência com o técnico romeno Mircea Lucescu, o qual considera como um “paizão”.

– Quem não marca aqui fica de fora do time. Converso bastante com o treinador. Ele fala português e é gente boa pra caramba. Trata todo mundo igual. Dá força quando o time está ganhando ou perdendo. Mas o principal é o fato de ele apostar sempre em jogadores jovens – comenta. 

Com a boa vitória fora de casa, o gaúcho já começa a sonhar alto na Liga. Inclusive, aposta em zebra.

– Vamos ter outro jogo difícil em casa, mas se passarmos, estaremos nas quartas de final. O Arsenal venceu o Barcelona e Tottenham, o Milan. A competição está parelha demais. Quem sabe não pinte uma zebra por aí. Seria ótimo – projeta.

O meia-atacante lembra com carinho do Grêmio. Diz que, com “tempo de sobra”, acompanha as notícias do clube pela Internet. Ao ser perguntado se deixou o Brasil cedo demais, Douglas evitou falar sobre o passado, mas considerou que foi no “tempo certo”.

– Tenho saudade do Brasil pela língua. Vejo que saí no momento certo. Saí sem olhar para trás.  Cheguei à seleção e ganhei visibilidade pelo fato do treinador apostar em jogadores novos. É um, prazer dele – finaliza.

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