Destaque na vitória por 3 a 1 sobre o Brusque, que garantiu a classificação às semifinais do Catarinense, o goleiro Rodolpho dedicou o dia de folga de ontem para ficar com a família. Ele levou o filho Davi para uma consulta médica e depois foi passear com o garoto e a mulher Fernanda no parque infantil de uma loja de Chapecó.

— Gosto de dividir com eles esses momentos felizes — disse o goleiro.

Já no domingo, Davi deve ter percebido que o pai tinha feito algo importante. Durante o jogo, a mãe Fernanda gritou quando Rodolpho defendeu o pênalti cobrado por Têti. Ela se lembrou de um jogo contra o Vasco, pela Série B do Brasileiro, em 2009, quando o marido também pegou um pênalti no Maracanã.

Na oportunidade, Rodolpho só não conseguiu evitar a derrota do América-RN por 2 a 1. Na Chapecoense, o resultado foi mais feliz. Rodolpho disse que pretende ser conhecido no Sul não apenas como o goleiro que perdeu o jogo conhecido como a "Batalha dos Aflitos", em que o Náutico foi derrotado para o Grêmio, na Série B de 2005.

— Quero ser destaque na Chapecoense — afirmou.

Aos 29 anos, Rodolpho está há pouco mais de um mês em Santa Catarina. Até então, havia jogado somente em Natal, Recife e Uberaba. Ele e a mulher, que são de Recife, estranharam o "frio" de 19ºC na manhã de ontem, em Chapecó. O casal ainda está se adaptando à cidade e não sabe se deslocar sem um táxi.

Para almoçar, apenas atravessam a rua para comer em um restaurante que fica em frente ao hotel onde estão morando. No domingo, saíram para jantar com Thoni, com quem Rodolpho jogou no América-RN. Agora, no próximo sábado, ele vai reencontrar o técnico Guilherme Macuglia, com quem também trabalhou no América-RN.