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Esportes  | 09/02/2011 11h25min

Aos 17 anos, Ramiro briga por vaga no time titular do Juventude

Técnico Picoli tem três dias para decidir quem pega o Lajeadense

Talvez ele não seja a principal opção do técnico Picoli, mas com certeza é a preferida da torcida do Juventude. Aos 17 anos, o meia Ramiro corre por fora na briga por um lugar no time diante do Lajeadense, domingo, em Lajeado, pela última rodada do primeiro turno do Gauchão Coca-Cola. Sem o titular Cristiano, suspenso, e o substituto natural Christian Yeladian, lesionado, o treinador tem mais três dias e algumas horas para escolher um outro camisa 10.

— Estou preparado, tenho seis anos de Juventude. Fiquei os últimos três jogos no banco, então tem possibilidade de eu jogar — comenta o garoto, confiante e tranquilo como um veterano.

Criado na base do Jaconi, Ramiro começou a despontar no ano passado. Além de ter participado da Copa São Paulo e da Taça BH, competições em que o Ju ficou em quarto lugar, o baixinho da camisa 10 foi o principal jogador na conquista do Estadual de Juniores e a referência técnica entre os vice-campeões gaúchos de juvenis. Com lançamentos precisos, cruzamentos com efeito e gols, ele infernizou os adversários em 2010 e foi promovido.

— Alguns vizinhos sempre me perguntam quando é que eu vou jogar pelo profissional. Falo que vou ter a minha oportunidade. O Picoli pede para a gente ter calma que a hora vai chegar — revela o guri de 1m68cm.

Além de Ramiro, o treinador alviverde tem à disposição para domingo o meia Paulo Josué, contratado após chamar a atenção em um amistoso pelo Serrano. Se nenhum dos dois for o escolhido, haverá uma improvisação. O ala Anderson Pico e o volante Gustavo já atuaram como meias e poderiam ser chamados para repetir a dose.

Na ala, Moisés e Celsinho poderiam substituir Pico. Já Tiago Renz e Deoclécio seriam as opções para fazer companhia a Tiago Silva, que deve atuar como volante e abrir vaga na esquerda para Alex Telles. Umberto e Jardel também receberam o terceiro amarelo e só voltam nas quartas de final.

Para Ramiro, a estreia em Lajeado representaria uma nova fase na carreira. Para o clube, seria a oportunidade de colocar mais um garoto na vitrine. Para os vizinhos do meia, a esperança de ver um talento da casa em campo.

— Estou seguindo as orientações do Picoli e me esforçando nos treinos. Quando um garoto como eu chega no profissional, não quer descer mais. O futebol brasileiro está assim, cada vez mais a gurizada está subindo — reflete o adolescente, torcendo para ser o escolhido.

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