Fim de crise no Avaí. A vitória sobre o Joinville na noite da última quarta-feira, por 2 a 1, na Ressacada, pôs fim ao jejum de vitórias do Leão da Ilha na temporada 2011. O resultado deixou a lanterna do Campeonato Catarinense nas mãos do Concórdia e, apesar de o time ter poucas chances de avançar às semifinais do 1º turno, deu moral ao time para a sequência do Estadual.

— Foi um momento que eu nunca tinha passado na minha carreira toda, mas sempre tem a primeira vez. Tomara que seja a primeira e última (crise) — declarou o meia Marquinhos — que anotou o gol da vitória no segundo tempo — após a partida.

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Para o capitão azurra, o triufo sobre o Coelho fará o Avaí crescer de produção no campeonato, justamente na rodada que antecede o esperado confronto com o Figueirense:

— A gente começou o ano um pouco atrás de todo mundo, vamos tentar ver se dá tempo ainda para o primeiro turno. Enquanto houver chances matemáticas vamos lutar, mas, se não der, temos que somar o maior número de pontos, conseguir vitórias para dar tranquilidade e motivação ao grupo no segundo turno. Sempre é importante você vencer antes de um clássico. Clássico é bom de jogar, né? Vou lá (no Orlando Scarpelli) respeitar eles e vamos tentar fazer o melhor para sair com o resultado positivo.

Coelho com moral

Já que o assunto do momento na Ressacada, passado o triunfo sobre o JEC, é o confronto com o Alvinegro, Marquinhos aproveitou para exaltar o atacante Rafael Coelho, criado no rival e autor do primeiro gol sobre o Tricolor do Norte. O ex-atleta do Figueirense afirmou, após o jogo, que o "Avaí está de volta".

— O homem jogou do outro lado. Se alguns tinham dúvida que ele vinha pra cá e ia dar o sangue, agora com essa declaração e esse rendimento ele mostrou que está com a gente. Todo mundo sabe que o Avaí é um time em que o jogadores vem e não querem sair. Foi assim com Emerson, Eltinho, Vandinho, com todo mundo que passou aqui e tem um carinho especial pelo Avaí. O Rafa passou um momento difícil no Vasco e agora estar reencontrando o futebol. Já estreou, fez gol. Eu ia deixar ele bater o pênalti, mas aí ia ser muita moral (risos). Ele vai devagar porque a maior moral do clube ainda sou eu. Senão, daqui a pouco ele começa a fazer muito gol e eu fico por baixo — brincou o meia.

Ídolo desencanta

Por fim, Marquinhos falou sobre o pênalti que sofreu e converteu diante do JEC, já que havia perdido a mesma chance diante do Metropolitano na rodada passada:

— Consegui fazer um de pênalti, coisa que no último domingo eu não consegui aproveitar. Não tem nada de chuva, não, eu errei o gol mesmo. Peguei a bola, sofri o pênalti, bati e não consegui reverter em gol. Mas eu ressalto a luta e a garra da equipe — completou.