Política | 02/02/2011 13h56min
Na primeira entrevista após serem eleitos, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e a vice, Rose de Freitas (PMDB-ES), cobraram do Planalto a execução das emendas apresentadas pelos parlamentares ao Orçamento. Maia afirmou que as emendas não podem ser entendidas como privilégio dos parlamentares e que elas fazem com que as políticas públicas cheguem à população.
— As emendas são como a socialização do próprio Orçamento, por dar ao Orçamento as condições de dialogar com as necessidades diretas dos cidadãos e da população e transformar a decisão sobre o Orçamento em um processo democrático mais amplo — afirmou Maia.
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O presidente da Câmara disse que vai conversar com os deputados e tentar convencer o Executivo da importância das emendas parlamentares. Rose de Freitas fez uma defesa ainda maior. A primeira mulher vice-presidente da Casa afirmou que as emendas permitem fazer com que a ação do Estado chegue mais longe.
— Sou uma deputada municipalista. Defendi na Constituinte que não há governo que possa acudir e solucionar problemas pelo Brasil inteiro. Acho completamente injusto que se tenha regiões de segunda, terceira, quarta categoria que não são contempladas com obras — disse a peemedebista, que defendeu ainda que a liberação das emendas não pode ser feita por critério político. — Não pode ser por apoiar o governo ou não. Todos são parlamentares e têm legitimidade.
Agência Estado
Marco Maia (PT-RS) recebeu 375 votos na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados
Foto:
José Cruz, Agência Brasil
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