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Esportes  | 01/02/2011 15h04min

Gauchão 2012 pode não ter Gre-Nal do Interior se Dupla estiver na Libertadores

Baixo público no clássico deste domingo causa prejuízo de R$ 300 mil

O público de pouco mais de 4 mil pagantes no Gre-Nal 384, vencido por 2 a 1 pelo Grêmio em Rivera, vai levar a FGF a mudar o planejamento para a edição de 2012 do Estadual. Sem esconder a decepção pelo fato de a Dupla ter usado jogadores reservas no clássico deste domingo, o presidente da FGF, Francisco Novelletto, sugere que, na próxima temporada, os principais clubes gaúchos só se enfrentem no Interior se não estiverem na Copa Libertadores.

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O dirigente lembra que, como o regulamento prevê apenas um clássico na primeira fase de ambos os turnos, ele precisa ser em campo neutro. Assim, caso Inter ou Grêmio estejam na Copa Libertadores, a partida seria realizada em Porto Alegre, mas nem no Beira-Rio e nem no Olímpico.

— No dia em que marcarmos Gre-Nal, não marcaremos mais o local. Temos de avisar a data 60 dias antes. No dia 15 de janeiro, o local tem de estar no site. Se não forem os times principais, marcamos o jogo no São José ou na PUC — diz Novelletto, sem esconder na voz a decepção pelo fracasso de público no Uruguai, em entrevista por telefone ao clicEsportes.

Com pouco mais de 5 mil torcedores em um Atilio Paiva que comporta 28 mil pessoas, a FGF teve um prejuízo de R$ 300 mil. Quase metade do total de ingressos vendidos foi comercializada depois que a entidade reduziu o preço dos ingressos pela metade. Mesmo assim, Novelletto descarta a ideia de que o fracasso se deva ao alto preço das entradas, lembrando que jogos com times reservas costumam levar pouca gente aos estádios.

— Não pagaria a conta, de qualquer maneira. O Inter jogou no Beira-Rio contra o Santa Cruz, e foram 600 pessoas. Todos sócios, que não pagam nada. O Grêmio jogou contra o Canoas na Ulbra, com Renato e Victor, e foram apenas 800 pessoas — argumenta.

O déficit financeiro para a entidade não foi o principal prejuízo na avaliação de Novelletto. O dirigente lembra as inúmeras reclamações que ouviu em Rivera e Santana do Livramento no final de semana do clássico.

— Muita gente reclamou que é sócio, paga mensalidade e nunca entrou no Beira-Rio e no Olímpico. A proposta era levar os ídolos aos torcedores porque eles moram longe e pagam mensalidade pela paixão. É a chance de verem seus ídolos. Mal consegui andar nas ruas da cidade de tanta reclamação — diz o dirigente, que também lamentou a ausência de Celso Roth e Renato Portaluppi. — O que eles mais reclamaram foi a falta dos treinadores. Os jogadores, eles poderiam justificar, que era para defender os clubes.

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