Esportes | 27/01/2011 11h10min
Encontrei um presidente mais sorridente após o jogo de Montevidéu. O 2 a 2 diante do Liverpool parecia ter aliviado Paulo Odone, passadas 72 horas do turbilhão que a saída de Jonas representou para o Grêmio não apenas no plano técnico, mas também no político. As relações com seu antecessor, Duda Kroeff, acusado de culpado pela perda do atacante por apenas 1,2 milhão de euros para o Valencia, azedaram.
Sobre Jonas, Odone desabafou de vez:
— Ninguém aqui vai ficar se lamuriando pelo Jonas. Eles quis ir embora? Pois que vá seguir seu caminho.
E completou com um provérbio enigmático:
— Como diz aquele ditado mesmo? Rei morto, rei posto.
A camisa 7 perdeu seu dono. Foto: Valdir Friolin
Odone estava mais relaxado porque, a seu juízo, o grupo respondeu satisfatoriamente ao primeiro jogo sem Jonas. A atuação não foi das melhores, mas, enquanto o Grêmio teve pernas, não faltou garra e disposição. Não houve apatia ou falta de eficiência ofensiva. Se houve problemas, eles estiveram na defesa, e não no setor do artilheiro do Brasileirão.
Sim, mas e esta historia de "rei morto, rei posto"? Quem será o "rei posto", já que Jonas está ''morto"?
Fiz essa pergunta ao presidente em um bate-papo no vestiário, enquanto os olhares estavam no vice de futebol Vicente Martins, que anunciava Renato fora do Gre-Nal de Rivera. Usei este mesmo jogo de palavras real sugerido pelo mandatário azul. Que sorriu, aumentando o caráter enigmático do provérbio:
— Ele (o rei posto) virá. Na hora certa, ele virá.
Estaria o Grêmio prestes a anunciar um grande centroavante para consumar o "rei morto, rei posto" citado por Odone?
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