Esportes | 27/01/2011 07h23min
Se Renato Portaluppi garante que tudo será diferente no Olímpico contra o Liverpool, na próxima quarta-feira, Lúcio prefere maneirar na confiança. Contente por não ter sentido dor de nenhuma espécie na coxa durante os 90 minutos do empate em 2 a 2 de ontem contra os uruguaios, o meia do Grêmio pensa diferente. Lúcio entende que não há muito o que comemorar.
Ele discorda da tese do alívio com os dois gols fora de casa, que em tese praticamente só tiram o time da Libertadores em caso de derrota com requintes de tragédia em Porto Alegre.
— É uma vantagem pequena, muito pequena. Temos de manter o estado de alerta — afirma Lúcio.
O meia chegou a fazer cara feia ao admitir o que considerou "erros demais" do Grêmio. Justiça seja feita: antes da partida, ele avisou.
Ouvi Lúcio repetir à exaustão em Montevidéu que Libertadores é detalhe, e que o vitorioso é quase sempre quem erra menos, por se tratarem de jogos tensos. Isso mesmo que o adversário seja franco atirador, caso do modestíssimo Liverpool, um clube de arrabalde da capital uruguaia.
Se não fosse por dois erros, hoje o Grêmio estaria virutalmente classificado. Primeiro, o frango de Victor no gol de Franco. Depois, a falha da zaga, que permitiu o cabeceio de Guevara.
— Eu falei... Erramos e pagamos por isso. É só ver como tudo é diferente em Libertadores: o astral, o estádio, as confusões. Precisamos de atenção máxima no Olímpico. Não há nada decidido. Repito: a nossa vantagem é pequena para a partida de volta — alerta Lúcio, que quase marcou um golaço no começo do segundo tempo, obrigando o goleiro Matias Fidel Castro a uma defesa revolucionária.
A manhã será de folga no Olímpico. A delegação, que embarcou de volta a Porto Alegre logo após o jogo de ontem, chegou de madrugada. À tarde, os titulares se reapresentam.
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