Paulo Henrique Ganso chegou a dizer que já se sentia em condições de jogar, havia a expectativa de que seu retorno fosse na estreia da Copa Libertadores, dia 15 de fevereiro, contra o Deportivo Táchira (VEN), mas os prazos devem ser adiados. É o que espera o técnico Adilson Batista, preocupado com sua condição física.

Ele já foi jogador, já teve uma lesão séria e sabe que o atleta se sente à vontade para jogar mesmo quando a lesão não está cicatrizada. Entrar em campo colocaria em risco todo o trabalho de fisioterapia e poderia deixar Ganso mais seis meses afastado. Por isso, o treinador pede paciência e prevê seu retorno para o dia 28 de fevereiro.

– Trabalho para ter ele dia 28 de fevereiro, quando completaria seis meses de recuperação. Não quero acelerar o processo, quero que ele volte em boas condições. O jogador, quando chega no quarto ou quinto mês, já acha que pode voltar, mas isso pode comprometer tudo o que já foi feito até o momento. É mais prudente esperar – disse o técnico, ao Sportv.

Ganso sofreu séria lesão ligamentar do joelho esquerdo em agosto, quando o Peixe enfrentou o Grêmio, em Porto Alegre. A previsão médica é que ele fique parado por seis meses, prazo que cumprirá na data estipulada pelo treinador.

Se obedecer a previsão, Ganso retornaria ao Santos na estreia do time como mandante na Libertadores. A partida, marcada para 2 de março, será contra Deportivo Petare (VEN) ou Cerro Porteño (PAR), que se enfrentam na Pré-Libertadores. Neste dia, Charles, apresentado nesta segunda-feira, também poderá jogar.