O Flamengo anunciou oficialmente a contratação de Ronaldinho Gaúcho na noite desta segunda-feira, após um dia inteiro de negociações contratuais. No início da madrugada desta terça, a presidente rubro-negra fez um pronunciamento no hotel Windsor, na Barra da Tijuca, local onde a contratação do craque foi finalmente selada.

A mandatária rubro-negra ressaltou que a vontade demonstrada pelo jogador em vestir a camisa do clube foi fundamental para a forte investida em sua contratação. 

— Conversei com o Ronaldo. Furei bloqueios. Senti que ele queria jogar do Flamengo. Nos empenhamos quando sentimos o interesse do jogador, as barreiras são possíveis de serem quebradas. E senti que ele queria jogar aqui — declarou a dirigente, que também comentou sobre as dificuldades em trazer o reforço à Gávea, visto a forte concorrência de Palmeiras, Grêmio e até equipes do exterior em sua contratação. E elogiou a forma como os dirigentes do Fla conduziram o caso. 

— O Flamengo teve a elegância de se manter o tempo todo competitivo, mas trabalhando. A partir desse episódio bem sucedido, só falamos em "nós", e não em "eu". O Flamengo é muito grande para apenas uma pessoa decidir — disse.

Sobre Assis, criticado por Grêmio e Palmeiras por, supostamente, não ter sido honesto com ambos no episódio, Patrícia disse compreender o empresário, que, segundo a dirigente, deu indícios do caminho para trazer o jogador. 

— Muitos criticaram o Assis. Mas nós compreendíamos os sinais. Ele dizia: "È o Milan que iria decidir". E fomos ao Milan. Tinham indicações de que talvez não havia acertado com outros clubes — completou.