Esportes | 03/01/2011 21h49min
Em cerimônia realizada no Centro de Eventos Arthur Dallegrave, no Beira-Rio, na noite desta segunda-feira, Giovanni Luigi foi empossado como presidente do Inter para o biênio 2011-2012. Visivelmente emocionado, Luigi precisou interromper o discurso mais de uma vez para segurar o choro.
Ao falar sobre como se sente em receber a oportunidade de dirigir o time do coração, Luigi engasgou a voz e não conseguiu prosseguir. Enquanto retomava o fôlego para seguir, foi demoradamente aplaudido. O mesmo aconteceu quando mencionou a sua família.
— Nada pode ser mais honroso do que assumir o clube do coração. Tenho um irrenunciável compromisso com a nova geração. Agora vamos em busca das glórias e do cumprimento dos compromissos firmados durante a campanha.
Luigi começou traçando sua trajetória dentro do Inter, desde quando começou a trabalhar na comunicação social do clube, em 1990. Também ressaltou tudo que aprendeu em cada cargo que atuou:
— Trabalhando no futebol aprendi a conviver com a diversidade de opiniões. E com a busca incessante pela vitória —afirmou.
Legado
Luigi pretende basear a sua gestão na profissionalização do Inter. Quando deixar o cargo mais alto do clube, quer deixar sua marca:
— Quero trabalhar para a profissionalização do clube. Quero deixar como legado daqui a dois anos um clube mais profissionalizado – disse.
Equipe
Luís Anápio Gomes de Oliveira e Dannie Dubin assumem, respectivamente, como primeiro e segundo vice-presidentes.
Roberto Siegmann assume como vice-presidente de futebol, no lugar de Fernando Carvalho — que fica vinculado ao clube como assessor de futebol. Além deles, Emílio Papaléo Zin, Cuca Lima, Sílvio Silveira e Newton Drummond, o Chumbinho, completam o departamento.
Contratações
Mais cedo, em entrevista para jornalistas da mídia impressa, Luigi falou sobre a política de contratações para a próxima temporada:
— No futebol há duas possibilidades: apostas, que nunca se sabe se vão dar retorno, e jogadores indiscutíveis, que você sabe que chega para atuar. As contrações do Tinga e do Kleber são bons exemplos de nomes indiscutíveis. Chegam para jogar. As nossas apostas vão vir das categorias de base. A ideia básica é essa. Vamos dar a cartada no jogador que considerarmos estar pronto para jogar, e o Inter está trabalhando forte nisso. No último domingo, por exemplo, tivemos reunidos com o Celso Roth e o departamento de futebol para tratar sobre contratações.
Despedida
Antes de Luigi se pronunciar, Vitorio Piffero falou sobre a sua gestão. Ele baseou sua palavras em dois pontos: a marca de 100 mil sócios e os projetos sociais que o clube desenvolve. E também agradeceu a oportunidade:
— Meu sentimento é de gratidão. Agradeço a todos que deixaram eu dirigir o meu clube do coração na década mais vitoriosa da sua história — falou Piffero.
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