Faltou pouco para ser um ano perfeito. Se não fosse a derrota no Mundial, D'Alessandro estaria comemorando sem ressalvas a eleição de melhor jogador da América, em votação organizada pelo jornal El País. Mesmo sem a conquista em Abu Dhabi, o argentino considera 2010 o grande ano de sua trajetória.

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— É o melhor ano da minha carreira. Seria melhor ainda com a conquista do bi do mundo com o Inter — avalia o meia, em seu site oficial. — Mas, pessoalmente, com a Libertadores, ganhar o terceiro melhor jogador do Mundial, com a volta para Seleção Argentina e o ano que tive no clube, para mim, com esta premiação, é fechar o melhor ano da minha carreira.

Mesmo depois de desbancar nomes como Verón, Neymar, Giuliano e Conca na enquete, D'Alessandro adotou a modéstia para manifestar sua alegria pela conquista.

— Eu não esperava uma premiação tão importante. Na verdade eu sabia que estava na briga pelo prêmio de melhor da America em 2010, mas nunca imaginei que poderia ganhar. É impressionante. Estou muito feliz, contente — disse o meia, que obteve 61 votos.

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O argentino já havia disputado o título em outras oportunidades. Em 2001, quando defendia o River Plate, ficou em 11º. Em 2002, obteve a 4ª posição. Seis anos depois, contratado pelo Inter, voltou a marcar presença na lista, garantindo a 4ª colocação. Esta foi a 25ª edição da tradicional eleição promovida pelo El País. Ao todo, 179 jogadores foram votados pelos jornalistas.


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