| 26/12/2010 10h10min
Conversei com o presidente do Grêmio, Paulo Odone, sobre a volta de Ronaldinho. Ele está em Punta del Este, para as festas de fim de ano.
Me impressionou a sua tranquilidade acerca do retorno do maior jogador já produzido pelo futebol gaúcho em todos os tempos. Não havia nenhuma novidade noticiosa natalina, tanto que o anúncio ficou adiado para a entrada de 2011, se o Milan liberar o seu camisa 80.
Odone está confiante e quase festejando por antecipação. Só pode estar tudo sacramentado, só pode ser. Ele ouviu de Assis, empresário e irmão de Ronaldinho, que a liberação por parte dos italianos não seria problema.
A menos que apareçam obstáculos de última hora. Mas não a liberdade antes do fim do contrato, em junho de 2011.
O assessor de futebol Cézar Cidade Dias, com quem também conversei ontem, chegou a dizer:
— Na quarta-feira, última vez que falamos, o Assis estava absolutamente tranquilo em relação a este aspecto. Pelo que sei, ele nem foi à Itália — disse Dias.
Em resumo: o presente de Natal ficou para o Ano Novo.
A rigor, não há motivo para pressa. Não é fundamental Ronaldinho jogar a classificatória para a Libertadores, contra o Liverpool. Neste mata-mata o Grêmio pode até colocar o time de juniores que vai adiante.
O importante é Ronaldinho estar em campo na fase de grupos, onde finalizar em primeiro lugar garante moleza nas oitavas-de-final, sem falar em decidir em casa.
Pelo que senti de Odone, a demora em anunciar a tacada do século não é nada além disso: um atraso regulamentar. Talvez a espera vá até a metade de janeiro.
Enquanto isso, o Grêmio vai azeitando o plano de marketing para pagar Ronaldinho. E para lucrar com ele, é claro.
Gremistas que não aceitavam Ronaldinho agora vibram com o possível retorno ao Olímpico
Foto:
Fernando Gomes
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