Esportes | 24/12/2010 08h43min
De férias em São Paulo, o atacante Ricardo Oliveira planeja seu futuro. O Al-Jazira, dono de seus direitos, não aceitou emprestá-lo uma vez mais para o Morumbi. Pediu R$ 17 milhões para vendê-lo, e a negociação foi encerrada. Ricardo interessa ao Inter.
O jogador garante que não foi procurado, mas demonstra interesse em jogar a Libertadores no Beira-Rio.
Na quinta-feira, ZH conversou por telefone com Ricardo Oliveira. Confira os principais trechos:
Zero Hora – O Inter tem interesse na sua contratação. Já houve algum contato?
Ricardo Oliveira – Ainda não e, como não tenho empresário, o contato precisa ser feito comigo. Fico feliz com esta cogitação do Inter. Afinal de contas, é o campeão da América e precisará defender o título.
ZH – Voltar à Libertadores já seria um bom argumento para repatriá-lo?
Oliveira – Claro que sim. Joguei a de 2003 com o Santos (perdeu a final para o Boca) e a de 2006 e a de 2010 pelo São Paulo. Nestas duas, fui eliminado pelo Inter. Quem sabe o destino não me dá a chance deste título agora pelo Inter (risos)? Sempre fui louco pela Libertadores.
ZH – No Inter, você poderia formar dupla de ataque com o seu amigo Rafael Sobis.
Oliveira – Isso seria muito legal. Jogamos juntos no Bétis e no Al-Jazira. Mas acabamos atuando pouco, em virtude de lesões, minhas e do Rafael.
ZH – Quais as chances de o Al-Jazira emprestá-lo ao Inter?
Oliveira – Ainda não sei. Eles não quiseram negociar com Santos e São Paulo. Só desejavam me vender. Não sei se o Abel poderia ajudar o Inter nesta questão. O certo é que as três vagas para estrangeiros da equipe já estão preenchidas.
Pacote ofensivo
Os primeiros reforços do Inter para a Libertadores poderão desembarcar na primeira quinzena de janeiro. Na lista de compras estão pelo menos dois atacantes e um lateral-direito. Os homens de frente deverão sair do trio Ricardo Oliveira, do Al-Jazira, Luís Fabiano, do Sevilla, e Zé Roberto, do Vasco. Para a lateral, a insistência é com Léo Moura, do Flamengo.
Um novo volante pode sair do Inter B, caso o clube não encontre no mercado um jogador como Edinho, grande e que possa auxiliar a defesa no jogo aéreo.
Leia mais na edição de Zero Hora desta sexta-feira.
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