O Inter recorreu a uma linha de crédito para pagamento de funcionalismo – férias e 13º de funcionários – e quitação de débitos. O vice-presidente de Finanças do Inter, Pedro Affatato, encarou os números com naturalidade e disse que se trata de uma prática comum no futebol.

– O Inter tem mantido nesses últimos seis anos um padrão de déficit normal. Esses valores estão dentro da normalidade. São linhas de crédito que, quando chega ao final do ano, o clube tem a opção de sacar ou não – explica Affatato. – A situação que estamos entregando para o Giovanni Luigi é melhor do que quando assumimos o Inter – complementa. 

O valor do empréstimo bancário chegou a ser especulado em até R$ 20 milhões. Em contato com a Rádio Gaúcha, o presidente Vitorio Piffero negou os números e garantiu que os valores chegaram a R$ 4 milhões.

Embora ainda não tenha sido oficializado como gerente executivo do Inter, o ex-secretário da Fazenda do Estado Aod Cunha terá reunião com o futuro presidente Giovanni Luigi nesta semana. Na pauta do encontro, também estará esse empréstimo feito pelo clube.

– Olhei a situação financeira do Inter. Vou comentar sobre isso exclusivamente com o Giovanni Luigi – afirma Aod.
 
Como CEO do Inter, Aod Cunha será responsável pelo controle das despesas do clube. Entre os objetivos estará a profissionalização do futebol e a contenção de despesas.