Governador da província de Katanga e presidente do Mazembe, Moise Katumbi afirmou que todo o investimento no time valeu a pena após a vitória contra o Internacional, na semifinal do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi. O milionário financia os salários dos atletas, a estrutura do clube e até a viagem e os instrumentos musicais dos torcedores que rumaram com a equipe para os Emirados Árabes.

— Vencer o Internacional me fez esquecer de todo o investimento que eu já fiz na equipe — disse Katumbi nesta quinta-feira, em entrevista à BBC, nesta quinta-feira.

O "Tout Puissant" no nome do Mazembe significa "Todo Poderoso". Se um homem representa essa alcunha, ele é Moise Katumbi, o milionário responsável pelo orçamento de 10 milhões de dólares da primeira equipe africana a chegar a uma final do Mundial de Clubes. O político da República Democrática do Congo assumiu o time na metade dos anos 1990, quando o clube enfrentava graves problemas nas finanças e no campo.

— Minha visão, quando assumi o clube, era tornar o Mazembe um dos times mais fortes da África e é por isso que trabalhei tão duro para fazer isso acontecer — explicou Katumbi, que administra um dos maiores orçamentos do continente. — As pessoas podem me chamar de louco, mas teriam que chamar um monte de pessoas de loucas. Aqueles que amam carros gastam milhões com eles. Aqueles que amam mulheres gastam milhões com elas. O futebol é o meu hobby.

Kidiaba comemora gol contra o Inter (Hassan Ammar, AP).

A visão do "louco" Katumbi garantiu ao time africano uma vaga na final, contra a Inter de Milão, no próximo sábado, às 15h. De Inter em Inter, o milionário pode conquistar o mundo.


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