| 15/12/2010 20h30min
A derrota por 3 a 0 para a Inter de Milão, nesta quarta-feira, evidenciou o maior problema da equipe do Seongnam: a finalização. Finda a disputa da semifinal do Mundial de Clubes, o time sul-coreano contabilizava mais do que o dobro dos arremates italianos. Mesmo assim, poucos assustaram o goleiro Júlio César.
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Na luta pelo terceiro lugar da competição, no próximo sábado, às 12h, o Inter vai enfrentar uma equipe de muitos passes, chutes e cabeceios. Os dois últimos, porém, não costumam ser desferidos com eficiência. A goleada contra o Al Wahda só foi possível graças a uma boa ajuda da defesa árabe. Conheça os pontos fortes e fracos dos sul-coreanos:
PONTOS FORTES
Velocidade
Contra o Al Wahda, a correria alucinada do Seongnam funcionou. A estratégia não deu certo com a Inter de Milão, pois os italianos barraram as investidas laterais. Nei e Bolívar têm que se cuidar: contra o Mazembe, perderam na corrida para Kaluyituka.
Bola aérea
Bolívar e Índio precisam ficar atentos e subir mais alto do que os adversários. Contra o Al Wahda, dois gols foram construídos dessa forma, com levantamentos propostos por Molina, em um escanteio e uma falta. O grandalhão Sasa, que marcou contra os árabes, deve ser vigiado nos escanteios. No jogo desta quarta, ele tentou mandar para as redes de Júlio César, mas testou por cima.
Foto: Kamran Jebreili,AP.
Molina
Tudo passa pelo meia. Os escanteios e as faltas são batidas por ele, e é de seus pés que nascem as principais jogadas do Seongnam. Sorte do Inter que ele não tem companhia decente lá na frente, senão seria um perigo ainda maior.
Foto: Hassan Ammar,AP.
PONTOS FRACOS
Goleiro
Dos arqueiros do Mundial, Sung Ryong, de 1,89m e 25 anos, só é melhor do que Adel, do Al Wahda. Todos os chutes da Inter de Milão ganharam contornos ainda mais perigosos pela aparente inabilidade do goleiro da seleção da Coreia do Sul, que agarra com dificuldade e costuma dar rebote.
Foto: Karim Jafaar, AFP.
Finalização
Os gols arregimentados na partida contra o Al Wahda não condizem com a ineficácia do ataque do Seongnam. Pelo menos três dos quatro tentos deveram-se a falhas da defesa árabe. A partida desta quarta, por outro lado, apresentou um cenário diferente. Quem mais chutou foram os sul-coreanos: 16 x 7. Mesmo assim, poucos arremates assustaram o goleiro Júlio César.
Foto: Hassan Ammar,AP.
Radoncic, a referência ofensiva, não possui grande precisão. Faltando 15 para o fim do duelo da semifinal, por exemplo, o atacante pegou a bola no rebote e, com a meta inteira a seu dispor, mandou para fora. Finalizou cinco vezes, e só uma delas na direção do gol.
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