| 15/12/2010 10h34min
Tudo ia bem na entrevista com Alecsandro, na manhã de Abu Dhabi, à beira da piscina do hotel Rotana Beach. Os jogadores haviam corrido na esteira e concediam entrevistas, como determina a Fifa. Então, à certa altura, a pergunta veio:
— O seu ciclo terminou no Inter?
Ele não gostou. Não ultrapassou os limites da civilidade e da boa educação, mas mandou o seu recado:
— Vocês (os jornalistas) estão perguntando isso desde ontem. Todos me fazem este questionamento. Desculpa, mas parece até combinado — criticou o centroavante, que depois seguiu conversando com os repórteres.
Foto: Jefferson Botega
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— Como foi a noite? Que noite? Assisti a uma emissora árabe, depois passei para a Globo. Fiquei nessa a noite toda — revelou o jogador, sobre a decepção da derrota por 2 a 0 para o Mazembe.
O camisa 9 é um dos vilões eleitos pelos colorados que foram ao jogo aqui em Abu Dhabi, ao lado do goleiro Renan e do técnico Celso Roth, este cobrado por demorar a mexer no time e ter tirado Sobis para o ingresso de Oscar, sem arriscar com um número maior de atacantes.
Alecsandro voltou a dizer que, em pouco menos de dois anos no clube, marcou 53 gols. A marca seria uma prova de seu bom desempenho no Beira-Rio. O plano é cumprir os dois anos de contrato que ainda restam, a menos que a direção desista dele ou tente negociá-lo — o que pode acontecer.
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