Notícias

 | 15/12/2010 07h12min

Após a queda no Mundial, é hora de mirar a Libertadores de 2011

Atletas fazem balanço da partida e dizem que é momento de reerguer time

Pela primeira vez, a decisão do Mundial não terá um confronto entre a América do Sul e a Europa, após a derrota do Inter, campeão da Libertadores, para o Mazembe por 2 a 0. Será que tem como aproveitar algo? Não é motivo para realizar terra arrasada?

Homem que levou o Inter a maior honra em seus 101 anos de história, Fernando Carvalho preferiu passar uma mensagem positiva aos torcedores. Segundo o atual vice de futebol, o time conquistará muitos outros títulos importantes.

— A vida é assim. Foi e está sendo uma decepção, mas precisamos de coragem para vencer este momento. O sentimento é de abatimento, mas aviso: quanto mais nos batem, mais nós crescemos.

Rafael Sobis não viu problemas no planejamento colorado do time para a competição. Conforme o camisa 11, a eliminação precoce deve ser creditada a uma fatalidade.

— A gente fez tudo certinho, nos preparamos bem. No segundo tempo, acharam um gol. Depois desestruturou um pouco — explicou o atleta, cujos chutes foram barrados pelo exótico Kidiaba.

O otimista Vitório Píffero afinou o seu discurso com o do atacante. Lembrou que não faltou empenho ao elenco.

— Chegamos aqui sem nenhum lesionado, com toda uma preparação especial. Trabalhamos muito para obter essa vitória.

O dirigente, que termina seu mandato no dia 31 de dezembro, pediu para os torcedores continuarem ajudando o time para a conquista do tricampeonato da Libertadores em 2011.

— Quero agradecer do fundo do coração a todos os torcedores colorados que vieram aqui e os que ficaram torcendo no Brasil. Não vamos fazer terra arrasada. Estamos classificados para a Libertadores, com 107 mil sócios e somos um dos maiores clubes do Brasil.

Para Bolívar, o momento é de reflexão. O capitão do time, que admitiu ter sonhado em levantar a taça, afirmou que o grupo precisa ter forças para se reerguer, inclusive ele.

— É sempre complicado ser eliminado em um jogo antes da final. Agora, nós jogadores precisamos de calma e paciência.

Um dos atletas mais perseguidos pela torcida durante todo o ano, Alecsandro acredita que não tenha realizado uma má partida. O centroavante demonstrava confiança que poderia ter resolvido o jogo. O camisa 9 fez coro ao discurso de Bolívar, relatando que a união do plantel será fundamental para um 2011 melhor.

— No primeiro tempo, não errei um passe. Estava acreditando que ia fazer na primeira bola que aparecesse para mim. É hora de mostrar honra.

O treinador, em uma situação como estas, acaba sendo apontado como o principal culpado pelo fiasco. Celso Roth entendeu que a derrota pode servir para fortalecer ainda mais o Inter.

— As coisas sempre tendem a melhorar.

Perdendo a partida, Roth tirou um centroavante - Alecsandro - por outro - Damião. E um trocou um meia - Tinga - por outro - Giuliano. Na última substituição restante, trocou Rafael Sobis, jogador que mais assustava os africanos para colocar o jovem Oscar, meia de 18 anos. O técnico do Inter classificou como corretas as modificações.

— O Giuliano entrou bem, o Damião também. O Oscar entrou para dar uma movimentação maior ao time.

No próximo sábado, às 12h, o Inter entra em campo para enfrentar o perdedor de Inter de Milão e Seongnam pela disputa do terceiro lugar do Mundial.

Gráfico: Fique por dentro do Mundial de Clubes


 

CLICESPORTES
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.