| 10/12/2010 21h27min
Ex-secretário da Fazenda, Aod Cunha é o nome forte para trabalhar a profissionalização do Inter na gestão Giovanni Luigi. Especulado para assumir o cargo de executivo de gestão do clube no biênio 2011/2012, ele embarcará para Abu Dhabi na quarta-feira para acompanhar a participação da equipe no Mundial de Clubes. A oficialização, entretanto, só sairia após a competição.
– Faltam detalhes ainda. Converso com o Giovanni Luigi há bastante tempo. Sou um profissional de mercado. No caso do Inter, há toda questão do sentimento envolvido. Mas estou em um banco, as condições de trabalho devem ser analisadas. Está todo mundo bem mais preocupado com o Mundial neste momento – afirma.
Atual consultor do Banco Mundial, Aod vê com empolgação a profissionalização do Inter. Para o ex-secretario do governo Yeda Crusius, seria um grande avanço para o clube.
– O que pode trazer mais recursos? Ter uma gestão profissional ou amadora? Independentemente do profissional que assumir essa função, será o primeiro CEO na gestão do futebol brasileiro. O Inter tem que avançar na cultura da gestão, implantar essa mentalidade e ter uma estratégia de mercado agressiva – opina.
Sócio colorado, Aod tem envolvimento emocional com o clube desde cedo. Em 1975, pisou pela primeira vez no Beira-Rio, quando tinha sete anos, justamente na decisão do Brasileirão.
– Minha ligação com o Inter sempre foi como torcedor. Sempre gostei de jogar futebol. Depois, parei para evitar lesões. O primeiro jogo que fui ao estádio foi em 1975. Lembro de algumas defesas do Manga – comenta.
O ex-secretário vê um “infinito de possibilidades” para serem trabalhadas no clube. Mas acredita em três grandes eixos para serem trabalhados: melhor controle de despesa, expansão de receita e a melhora na cultura de gestão profissional, com transparência e racionalidade.
Mas é claro que o grande objetivo será sempre o futebol forte. Esse novo CEO se envolverá com transações de jogadores, no momento em que isso afete o Inter financeiramente.
– Com impacto financeiro, lógico que esse profissional tem que se envolver. Mas nada que envolva a política de futebol ou indicação de atletas – explica.
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