A classificação do Mazembe não era esperada pelo Inter. O presidente Vitorio Piffero acreditava que o adversário colorado na semifinal do Mundial seria o Pachuca, do México.   

— Fiquei surpreendido com o Pachuca, que jogou menos do que sabe. Acredito que estava preocupado com o próximo jogo e aí esqueceu do Mazembe — disse o dirigente, reiterando uma declaração do vice de futebol Fernando Carvalho.

Jogadores do Inter assistiram ao jogo no estádio

Na opinião de Piffero, as principais qualidades do time africano são, aliás, as conhecidas de todas equipes e seleções do continente: força e velocidade. Acredita, inclusive, que o Mazembe aproveitou o desespero dos mexicanos para garantir a classificação entre os quatro melhores do Mundial. 


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— O Mazembe tem força e velocidade. Será um bom jogo, mas não é só isso. É preciso dizer que eles fizeram uma boa partida, especialmente depois que o Pachuca deixou. Após o gol, parece que "desandou a maionese" — comentou.

Mesmo admitindo que o time africano não estava entre os favoritos, o dirigente prega cautela para a estreia do Inter na competição. Optou por usar um bordão tradicional no futebol, "não há adversário fácil", para miminizar uma possível ingenuidade do time da República Democrática do Congo. 
 
— Nós temos de tomar todas as precauções. Eles fizeram cera quando precisaram. É claro que o futebol brasileiro tem mais tradição, mas teremos uma uma partida difícil, como todas em campeonatos deste quilate.

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