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 | 10/12/2010 17h38min

FIA autoriza as instruções de equipe na Fórmula -1

O ato foi proibido em 2002, depois que Rubens Barichello deu vitória ao companheiro de equipe Michael Schumacher

Em reunião nesta sexta-feira, o Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel (FIA), decidiu suprimir de seu código deportivo o artigo que proibia à equipe dar instruções a seus pilotos.

Segundo o texto, "o artigo que proíbe as instruções de equipe fica abolido. Será recordado às equipes que as ações em descrédito do esporte estarão reguladas pelo artigo 151c do Código Internacional do Esporte e outras normas relacionadas."

A proibição das ordens de equipe foi aprovada em 2002, depois que o brasileiro Rubens Barrichello deu a vitória para seu companheiro de equipe na Ferrari, o alemão Michael Schumacher, seguindo as instruções da escuderia durante o Grande Prêmio da Áustria.

Na temporada passada, a 'Scuderia' italiana foi multada em 100.000 dólares quando outro brasileiro, o piloto Felipe Massa, seguindo instruções, cedeu o primeiro lugar no GP da Alemanha para seu companheiro espanhol Fernando Alonso, quando faltavam 18 voltas para a final.

Carros serão mais ecológicos

Neste encontro também ficou definido que os carros de Fórmula-1 usarão, a partir de 2013, motores mais ecológicos, com consumo 35% inferior que o atual e dispositivos de recuperação de energia acoplados. Com esta nova normativa, a FIA "se compromete a lutar pelo desenvolvimento sustentável e a responder às necessidades da indústria do automóvel."


Foto: Lee Jin-Man, AP

Os atuais motores V8, de 2,4 litros, que consomem muito combustível, serão substituídos a partir de 2013 por blocos de 1,6 litro (4 cilindros) de "alta injeção de gasolina" (até 500 bars). A capacidade máxima dos novos motores será de 12 mil voltas, inferior à atual, segundo o comitê da FIA, que também anunciou "sistemas avançados de controle e recuperação de energia."

Outra novidade será que os pilotos só poderão usar cinco motores na temporada 2013, três a menos que os oito atuais. A decisão da FIA poderá ser crucial para a Fórmula-1, modalidade que grandes construtores como BMW Honda e Toyota abandonaram, entre outras razões, pelo alto custo dos combustíveis.

AFP
Christophe Archambault, AFP  / 

Na foto, Felipe Massa no GP de Cingapura em 26/09/2010
Foto:  Christophe Archambault, AFP


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