Depois de esmiuçar as equipes de Mazembe e Pachuca, tentar descobrir algo de novo na conhecida Inter de Milão parece uma missão impossível. Mas a série de lesões que vem vitimando o time de Rafa Benítez coloca algumas incógnitas para o Mundial de Clubes. E esperanças de retornos do departamento médico. Entre dúvidas e projeções, uma coisa é certa: o Mundial salva ou fulmina o emprego do técnico espanhol. A Inter estreia no dia 15 diante do vencedor de Al-Wahda x Seongnam.

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Depois de uma temporada repleta de títulos sob o comando de José Mourinho, Rafa Benítez chegou e não obteve o mesmo sucesso. Já são sete derrotas no Italiano, o que significa o 19º Scudetto cada vez mais distante. Nos últimos dois jogos antes do Mundial, duas quedas retumbantes. A primeira, para a Lazio, no Italiano. Depois, uma goleada sofrida na Liga dos Campeões diante do Werder Bremen.

As lesões assombraram Benítez: Julio César, Maicon, Cambiasso, Stankovic, Sneijder, Chivu e Diego Milito frequentaram o departamento médico nesta temporada. Já o zagueiro Samuel está ausente até maio.

Benítez prioriza o sistema 4-2-3-1. Na projeção abaixo, conta-se com os retornos, quase certos, de Julio César, Maicon e Milito. Na lateral-esquerda, Chivu dá lugar ao improvisado Zanetti, capitão da equipe e polivalente.

Completa, a Inter de Milão é um perigo ambulante. No entanto, podem ser destacados alguns pontos: é um time que abusa de jogadas ensaiadas e prima pela objetividade: quando chega, costuma levar perigo e, com sorte, guarda. E, sobretudo, os valores individuais no meio-campo, repleto jogadores marcadores e habilidosos ao mesmo tempo (Stankovic, Cambiasso, Sneijder, Thiago Motta, entre outros).



Com Rafa Benítez, o bom meio-campo perdeu um pouco de mecânica, apesar dos valores individuais. Os meias lateralizados ficaram mais distantes de Sneijder, o que deixou a equipe menos inventiva - mas, claro, não menos perigosa. Marcando o holandês e fechando as laterais, os adversários vêm anulando os italianos com frequência.




Num time em crise, o que salva é o valor individual. Eto´o é o craque da vez, na Inter. Com incríveis 18 gols numa temporada ruim do time, o camaronês sustenta o posto de salvador da pátria.
 



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