O assunto mala branca era o mais comentado no início da semana e ganhou ainda mais força depois da notícia que o lateral do Guarani, Moreno, confirmava que o Corinthians estava oferecendo um incentivo para o Bugre. Sobre o a possibilidade de mandar dinheiro para o clube de Campinas, Ronaldo concorda com a atitude.

Para o Timão conseguir o título do Campeonato Brasileiro deste ano, a equipe de Parque São Jorge precisa vencer a partida diante do Goiás, no Serra Dourada, e torcer por um tropeço do atual líder Fluminense, que encara o Guarani em Campinas.

– Não sou contra a mala branca. É um incentivo para ganhar o jogo. É diferente de dar um bicho para perder. Todos os clubes do Brasil tem premiações extras. O Corinthians paga impostos, outros clubes talvez não pagam seus impostos e pagam em caixa dois. A mala branca é um incentivo a mais, externo, para um time ganhar o seu jogo. Não há nada de absurdo – explicou Ronaldo.

Além de ser favorável à prática do incentivo, o Fenômeno concorda em até tirar dinheiro do próprio bolso para conseguir o título.

– Daria dinheiro para a mala branca, sim. Por quê não? O incentivo para o Guarani não sofrer pelo menos um gol eu daria. Não vejo problema em dar incentivo para vencer as partidas. Essa é a minha opinião – completou Ronaldo, que, recuperado de lesão muscular na coxa direita, volta ao time na próxima partida.

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, no entanto, se mantém de fora da polêmica causada pelas revelações feitas por Moreno.

– Tem mala cor de rosa, tem mala azul. Nas cores preta e branca não existe. Ninguém pode afirmar que tem mala. Esse Moreno vai ser intimado agora. Ele vai falar o que? Eu tenho família, saio na rua todo dia. Se tem mala, é jogador que fala – disse o presidente.

O Corinthians aparece com 67 pontos, um a menos do que o Fluminense. Uma vitória do Timão e, no mínimo, um empate do Tricolor Carioca deixam o troféu em São Paulo. O Cruzeiro também corre por fora, mas, para os mineiros conseguirem o título, nem Corinthians e nem Flu podem conquistar os três pontos.