| 30/11/2010 19h29min
Após a publicação pela BBC Internacional da suspeita de o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ter recebido US$ 9,5 milhões (R$ 16,4 milhões) entre agosto de 1992 e novembro de 1997 de uma empresa de marketing falida, o senador Mário Couto (PSDB-PA) garantiu que irá tomar providências. Segundo ele, Teixeira não tem condições de presidir a organização da Copa do Mundo no Brasil.
– Nós teremos de tomar providências. Estamos começando com pronunciamentos, mas não deverá ficar nisso. As acusações estão muito evidentes. Chegou a um ponto de cinismo. O Brasil esperou muito para ter a Copa e isso não pode acontecer. Estou disposto a pedir uma nova CPI – disse.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), ex-presidente da CPI do Futebol, que foi concluída em 2001, enviou nesta terça-feira ofícios à Receita Federal e ao Banco Central para buscar informações sobre os resultados dos inquéritos abertos na ocasião.
A CPI do Futebol terminou apontando como ilícita a parceria com a Sanud Etablissement, companhia com sede em Liechtenstein que era sócia do dirigente na R.L.J. Representações.
– Primeiramente vamos dar prosseguimento às ações que estão trancadas. É preciso que se ofereçam respostas. A CPI foi concluída no dia 6 de dezembro de 2001. Essas denúncias contaminam a imagem do Brasil. Nunca imaginei alguém que é alvo de suspeitas internacionais e está sendo investigado por suspeitas relevantes pudesse comandar um evento dessa importância da Copa – lamentou Dias.
Além de Ricardo Teixeira, o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Nicolás Leoz, também estiveram vinculados à mesma lista secreta de pagamentos.
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