Em 2006, o Inter era zebra no Mundial de Clubes, e a vitória colorada sobre o Barcelona surpreendeu a todos. Quatro anos se passaram e o time agora comandado por Celso Roth disputará novamente competição da Fifa. A final mais provável é contra a Inter de Milão, que está em crise e vem aumentando a lista de desfalques.

– Não é nada fora do comum dizer isso: O Inter está indo para a disputa com a possibilidade melhor do que a de 2006. Em 2006, O Inter estava indo para o Mundial: "O que acontecer está bom" – comenta o treinador colorado, que lembra, no entanto, que, para enfrentar os italianos, o time terá de passar por Pachuca ou Mazembe. – Se estivermos na final, nossa possibilidade cresce. Acredito que temos uma boa possibilidade, desde que a gente faça um jogo competitivo.

Roth sabe das dificuldades de se enfrentar uma equipe que conta com jogadores qualificados vindos de várias partes do mundo. Por isso, prega respeito ao provável adversário em Abu Dhabi.

– A Inter de Milão tem uma seleção. Jogadores brasileiros, argentinos, africanos...

Tinga e Damião

O comandante também comentou o rendimento de alguns jogadores no empate em 1 a 1 com o Vitória neste domingo. Ele valorizou o esforço do meia Tinga, mas afirmou que o jogador ainda precisa de ritmo de jogo.

– O Tinga está abaixo. Tentou, participou, mas está abaixo. Jogou 60 minutos. Ainda não foi o Tinga que pode ser – diz o técnico, que comentou também a atuação do atacante Leandro Damião, que ingressou no segundo tempo. – Em determinadas situações, Leandro Damião foi muito bem. Hoje não.

Era para treino

O treinador lembrou que o grande objetivo do Inter na partida era treinar para o Mundial.

– Fizemos um jogo para treinamento que deu uma impressão que o time está um pouco abaixo da normalidade. Depois de sofrer gol, o time leva um chacoalhão, cria, mas fica aquele sufoco – diz.