Esportes | 29/11/2010 10h10min
O fim da era Silas no Grêmio marcou o ponto mais baixo da popularidade do presidente Duda Kroeff. Mas, com o time na zona do rebaixamento, o dirigente contratou Renato e provocou uma reviravolta na situação do time. Agora, às vésperas de entregar o cargo a Paulo Odone, em entrevista à Rádio Gaúcha, ele defende a sua gestão, embora relute em imaginar uma volta como mandante tricolor.
— Contratando jogadores caros, temos 80% de chance de acertar. Rochemback, Victor, Jonas... Mas alguns não dão certo — pondera o presidente. — Com jogadores baratos, a chance de não dar certo é maior, mas temos que ter coragem. Quando eu trouxe o Renato, por exemplo, teve gente dizendo que o Grêmio iria cair para a segunda divisão. Quando anunciamos Viçosa e Clementino, recebemos e-mails dizendo que o clube tinha se apequenado.
Além de rebater críticas em relação ao futebol, Kroeff também explica a posição financeira do clube em sua gestão. O presidente do Grêmio evitou as vendas de Victor e Jonas, embora houvesse ofertas de equipes do exterior.
— Faz anos que os grandes clubes brasileiros funcionam assim. É muito difícil não gastar mais do que arrecada, senão a gente perde em competitividade — explica. — Chega final do ano, vende um jogador e dá uma equlibrada nas contas. Só que não preciso eu equilibrar as contas. Eu me importo com o Grêmio, sou gremista de verdade. Não tem essa de déficit. Está cheio de jogador bom. Vende um ou dois, e equilibra. Não precisa ser eu, pode ser o próximo.
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