| 24/11/2010 10h01min
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A ascensão do Avaí no Brasileiro é motivo de orgulho e esperança para o torcedor, que sonha com a permanência na elite. Mas se o time dependesse exclusivamente do ataque para se livrar da ameaça do rebaixamento a história poderia ser outra. Nas últimas partidas, os jogadores de definição da equipe não estão conseguindo balançar as redes.
Basta conferir os números. No returno, quando o Avaí amargou uma sequência de empates e derrotas, Roberto e Vandinho, os principais artilheiros da temporada, marcaram poucas vezes. No returno, Roberto fez dois, Laércio, atacante proveniente das categorias de base, marcou um, e Vandinho, Marcelinho e Danielzinho passaram em branco.
Levantamento feito pelo Diário Catarinense mostra que os meias são os responsáveis pela maioria dos gols do Leão no returno. Jéferson, Rudnei, Batista, Davi, Caio e Robinho anotaram, juntos, 11 gols, mais de 61% do total. Se for levado em conta os 36 jogos do Brasileiro, esse percentual é de 50%.
Prova de que o ataque avaiano realmente não funciona ou atravessa má fase? Para o meia Robinho, autor de cinco gols no Brasileiro, a queda de rendimento do ataque não tem um motivo específico. Segundo ele, os atacantes estão criando as chances, mas a bola parece não querer entrar.
— A gente está errando mesmo. Mudou o esquema (tático), mas as oportunidades continuam aparecendo toda hora. É só ter um pouquinho de calma que daqui a pouco ela (a bola) vai entrar.
O volante Bruno, que ainda não fez gol na competição, afirmou que o técnico Vagner Benazzi deu mais liberdade aos zagueiros e volantes como forma de surpreender os adversários. Talvez, por isso, o ataque tenha trabalhado mais como coadjuvante, servindo para os outros jogadores do time.
— É uma tática que vem dando certo. O Jéferson, no último jogo, marcou dois gols assim. Mas não significa que a gente vai esquecer a marcação. Primeiro vamos defender para depois atacar — explicou.
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