Do Z-4 ao G-4. Foi isso que Renato conseguiu comandando a equipe do Grêmio. Ele chegou em agosto ao Olímpico, ajudou o Grêmio a sair do rebaixamento e hoje o objetivo da classificação para a Libertadores está mais próximo. Em sua própria avaliação, Renato tem a consciência de que fez um bom trabalho no comando técnico. Ele espera agora o reconhecimento.

– O técnico sempre quer ser valorizado, é importante que reconheçam seu trabalho. O meu foi feito. Mas o Brasil é grande, não preciso ser o primeiro, vocês da imprensa é que vão votar. O mais importante é estar entre os três. Não vou ficar triste caso não esteja entre os escolhidos porque sei que o trabalho foi feito – destacou.

Quando comandava o Vasco, em 2006, Renato ficou entre os melhores do Brasileirão, em segundo lugar. Na ocasião, Muricy Ramalho, então no São Paulo, foi o vencedor. Mano Menezes, pelo Grêmio, foi o terceiro.

Questionado durante a entrevista coletiva se ele teria um indicado para ser vencedor na escolha do melhor técnico, Renato preferiu não opinar:

– Eu não quero opinar, não é trabalho meu. Temos bons treinadores no Brasil, mas é opinião de cada um e eu prefiro não opinar – respondeu.

Renato renovou contrato com o Grêmio na última sexta, sem prazo para encerrar e sem multa rescisória. Em entrevistas, jogadores já haviam manifestado que gostariam de seguir trabalhando com o comandante no próximo ano. O lateral-direito Gabriel comentou nesta terça que o grupo ficou feliz com o acerto.

– O ambiente é muito bom, todos têm um bom relacionamento com ele, até agora isso está ecoando com muita tranquilidade, e a gente espera que esse sucesso permaneça para o ano que vem – disse.

O treinador sabe da parcela de contribuição que ele tem no crescimento da equipe gremista no segundo turno do Brasileirão. Se vencer o Guarani, o Grêmio confirma a melhor campanha do returno.

– O Grêmio está conquistando isso com apenas um turno de campeonato. Perdeu muito tempo, poderia ser tranquilamente campeão – comentou ele, acrescentando que não desmerecia o trabalho do antigo treinador.