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Primeiro foram os jogadores. Depois, o técnico Celso Roth. Agora, Vitorio Piffero, presidente do Inter, rechaça a possibilidade de facilitar o jogo para o Botafogo para prejudicar o Grêmio. O dirigente afirmou que a utilização de reservas pode complicar para os cariocas, já que os atletas disputam vaga na delegação que irá disputar o Mundial em Abu Dhabi.

— Nós temos uma lista de 30 nomes, mas irão para o Mundial apenas 23. E o Roth tem que escolher os que irão viajar. Dizem muitas bobagens por aí. O Inter não joga por ninguém, nem contra ninguém. O Inter joga pela sua camisa — disse.

Piffero também justificou a utilização de reservas na partida deste domingo, às 17h, no Engenhão, pelo desgaste dos atletas. E fez uma comparação com a Inter de Milão, possível adversário na competição do final do ano:

— Temos que fazer uma análise da quantidade de jogos do Internacional. A Inter de Milão começou a temporada em agosto. A diferença é muito grande em relação ao desgaste dos jogadores. Enquanto estamos no final da temporada, eles estão no início.

Ainda sobre a polêmica sobre beneficiar o Grêmio, Piffero lembrou que o adversário facilitou para o Flamengo em 2009 ao usar reservas, mas que não foi determinante para o título do time carioca:

— O Grêmio entregou para o Flamengo no ano passado, ao colocar um time reserva. Mas com jogadores que queriam vencer, ficou claro. O que determinou o título do Flamengo no ano passado não foi a vitória contra o Grêmio, mas sim a vitória contra o Corinthians.