A novela do Liverpool parecia ter chegado ao fim na quarta-feira, quando a Suprema Corte Inglesa decidiu que os atuais donos do clube, os americanos Tom Hicks e George Gillett, não poderiam mais interferir no processo de venda do time.

No entanto, Hicks e Gillet conseguiram uma liminar na justiça dos Estados Unidos, proibindo a concretização da venda, o que paralisou as negociações com o grupo de grupo de investidores New England Sports Venture (NESV), que haviam oferecido R$ 783 milhões pelo clube.

Nesta quinta-feira, no entanto, a Justiça inglesa derrubou a liminar, com a justificativa de que a decisão, tomada em um tribunal do Texas, nos Estados Unidos, não tinha validade na Inglaterra.

O juiz Christian Floyd, responsável pelo caso, determinou que Hicks e Gillet têm até as 12h (de Brasília) desta sexta-feira para cumprir a decisão, abrindo caminho para a concretização do negócio com o NESV, que também é dono do time de beisebol Boston Red Sox. Floyd justificou a rapidez de sua decisão com base no "grau de urgência para permitir à diretoria do clube que controle seus próprios interesses".