| 04/10/2010 07h12min
No Japão, em 1983, eram cinco. Paulo Roberto, Baidek, Paulo César Magalhães, China e ele, Renato Portaluppi. Bonamigo entrou no segundo tempo no lugar de Oswaldo e jogou toda a prorrogação. Seis, portanto. Mais de meio time.
Deixemos por cinco, já que foram cinco os talentos formados nas categorias de base que tiraram o Vitória para dançar o rebolation após uma vida empilhando fiascos no Barradão, quando muito arrancando um empatezinho heroico na base da chula.
Renato apostou em Neuton, Saimon, Fernando, Maylson e Roberson em Salvador. Os chatos costumam dizer que o certo é lançar a gurizada aos poucos, com calma, de preferência em casa e contra o Ararigboia, para não queimar ninguém. Só para ficar no chavão inquisitorial, pergunto: há mais fogueira do que jogar fora de casa, de posição e de entrosamento?
Ainda bem que Renato não pensa como Silas, agora consagrado o medíocre do ano no Flamengo. Quanto tempo perdido com Leandros, Souzas, Ferdinandos e Hugos, por Deus. O presidente Duda Kroeff deve estar mesclando alegria e remorso nesta hora.
Se Duda tivesse percebido a mediocridade de Silas antes, trazido Renato antes e acreditado na prata da casa antes, teria saído antes da zona do rebaixamento. E antes sonharia com vaga na Libertadores. Poderia pensar até em se reeleger: o Grêmio de Renato faz campanha de campeão.
Bem, antes tarde do que nunca.
O modelo é este, o de Tóquio.
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