| 31/08/2010 14h44min
No início da tarde desta terça-feira, o Corinthians emitiu uma nota oficial confirmando a construção do novo estádio, que também servirá para receber jogos da Copa de 2014. A nota é assinada pelo presidente do clube, Andrés Sanches, e explica os detalhes da obra. A meta corintiana é receber a abertura do Mundial.
Confira parte da nota:
Anseio maior da coletividade Corinthians, a tão desejada casa própria esta prestes a ser construída. Chega assim ao seu final feliz o resultado de quase três anos de dedicação desta administração e de mais dezenas de anos das anteriores, em um trabalho profissional de buscar a melhor solução.
Será assinado hoje um pré-contrato com a Organização Odebrecht para a construção de nosso estádio, em Itaquera, com um valor de referência de R$ 335 milhões, com a capacidade para receber 48 mil pessoas. A adequação desse estádio, para o recente anúncio de que o mesmo servirá para os jogos da Copa de 2014 e para sua abertura, será objeto de novas avaliações entre o Corinthians e a Odebrecht, sempre visando chegar ao melhor resultado.
Realmente, até que a Prefeitura declarasse que não transferiria o estádio do Pacaembu para o setor privado, esta era a prioridade inconteste do Timão: localização privilegiada, abrigo de nossas tradições, casa da Fiel, assumirmos o Paulo Machado de Carvalho era uma implicação lógica e emocional.
Inviabilizada esta opção, a diretoria colocou-se em busca da melhor alternativa. Mais de 10 localizações foram consideradas e descartadas, por varias razões: falta de transporte público, congestionamento já existente na região, perspectiva de deterioração do entorno, custo desproporcional da terra, restrições ambientais etc.
Um estudo de demanda, conduzido no primeiro semestre deste ano, revelou uma conclusão nada intuitiva: a perda de arrecadação decorrente de se localizar nosso estádio em Itaquera, em vez do Pacaembu, seria de menos de 20 por cento. Ora, considerando a economia no custo da terra (temos uma concessão válida ainda por mais cerca de 80 anos, de mais de 200 mil metros de terreno), acessibilidade por transporte público já concretizada (estação do metro na frente da área), melhoria planejada do acesso rodoviário (Anel Rodoviário em construção, complementado pela Avenida Jacu Pêssego), topografia propícia a uma construção mais barata e rápida, região prioritária para desenvolvimento ( segundo projeto da própria Cidade), nenhuma outra opção conseguiria suplantá-la econômica e financeiramente.
O estudo de demanda revelava, ademais, que o estádio teria condições de se pagar em menos de três anos, já que a arrecadação total projetada será superior a R$ 100 milhões anuais, enquanto o custo total do estádio - dimensionado para até 50 mil espectadores - ficaria perto de R$ 300 milhões.
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