| 20/06/2010 19h18min
Derrotado por 3 a 1, o treinador da Costa do Marfim, Sven Goran Eriksson, considerou que é preciso "ser perfeito" para conseguir derrotar o Brasil. Questionado sobre o que faltou à sua seleção, respondeu:
— Estávamos muito organizados, como contra Portugal, muito bem defensivamente, mas cometemos um ou dois pequenos erros que beneficiaram o Brasil. Para vencer o Brasil, é preciso ser perfeito, porque é uma grande equipe. Ela tem muitas qualidades, com uma defesa excelente, é difícil vencê-la. Ela tem esses quatro jogadores ofensivos, Kaká, Robinho, Elano e Luís Fabiano. Lamento a contusão de Elano. Eles também têm um lateral direito (Maicon) que ataca e é difícil de ser parado. E uma grande defesa, auxiliada por dois volantes.
Eriksson reclamou ainda do gol marcado por Luís Fabiano após ajeitar a bola com a mão.
— É uma pena termos perdido. O Brasil marcou um belíssimo primeiro gol, com uma bela combinação Kaká-Luís Fabiano. Nós tentamos, mas eles marcaram o segundo gol, o que mudou nosso jogo: tivemos que sair para o ataque e isso deu a eles a chance de marcarem o terceiro gol. Mas conseguimos marcar um. Parabéns ao Brasil. Quando cometemos um erro, fomos imediatamente punidos, como no primeiro e no terceiro gol. Já é difícil encarar Luís Fabiano, mas é ainda mais difícil quando permitem que use suas mãos — lamentou.
Sobre as reclamações brasileiras em relação à arbitragem, Eriksson criticou:
— O Brasil se queixa demais por se queixar. Kaká levou cartão amarelo porque empurrou o Keita. Não foi o vermelho de cara, foi o segundo amarelo. Acho que o Brasil não deveria se queixar, já que tiveram um gol de graça.
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