| 17/06/2010 08h17min
O técnico da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, não será punido pela Fifa por conta das críticas feitas ao árbitro da derrota da sua equipe por 3 a 0 para o Uruguai, na quarta-feira, em Pretória, em partida válida pela segunda rodada do Grupo A da Copa. Ele disse o suíço Massimo Busacca "foi o pior árbitro" até agora, reclamando da expulsão do goleiro Itumeleng Khune, que cometeu pênalti em Luis Suárez, quando sua equipe já perdia por 1 a 0.
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O brasileiro afirmou ainda que Busacca "não merece estar aqui [na Copa do Mundo]". A Fifa avaliou as declarações de Parreira e disse que não houve violação do código disciplinar da entidade, afirmou o porta-voz Nicolas Maingot.
A entidade máxima do futebol confirmou também a suspensão por um jogo de Tim Cahill, capitão da seleção australiana, pela expulsão na derrota por 4 a 0 para a Alemanha, no domingo, após cometer falta em Bastian Schweinsteiger. Além disso, o organismo revelou que ainda não avaliou a solicitação de Portugal para anular o cartão amarelo recebido por Cristiano Ronaldo no empate por 0 a 0 com a Costa do Marfim.
Cabeças erguidas para avançar às oitavas
Carlos Alberto Parreira não quer que seus jogadores baixem a cabeça após a derrota de ontem, por 3 a 0, contra o Uruguai em Pretória. Os donos da casa têm, agora, uma missão gigantesca para tentar a classificação às oitavas de final e evitar o vexame de ser o primeiro país sede a não passar da primeira fase da Copa do Mundo.
O resultado deixou o Uruguai como líder do Grupo A, com quatro pontos, e colocou os sul-africanos na obrigação de vencer a França e ainda torcer por resultados paralelos para poder avançar na competição.
Parreira admite que a derrota para os uruguaios frustrou os donos da casa, mas afirma que o resultado não refeletiu a realidade do jogo.
– Claro que ninguém está feliz, nós queríamos conseguir um bom resultado e nós sabíamos que o jogo seria muito difícil, mas o placar de 3 a 0 não reflete o jogo. Claro que todos estão tristes, mas a competição ainda não terminou. Como eu disse antes, independente do que acontecesse nesta segunda rodada, tudo será decidido apenas na última. A única coisa contra nós agora é o resultado dilatado, já que a diferença de gols pode ter influência – afirma o treinador.
O técnico dos Bafana Bafana quer manter a motivação dos atletas sul-africanos, sem deixar que seus jogadores baixem a cabeça diante do primeiro tropeço na Copa.
– Não podemos baixar a cabeça. Temos que lutar até o fim. Apenas vencendo teremos uma chance de avançar às oitavas, então temos que ser mais agressivos no proximo jogo. Ainda temos uma chance de chegar a quatro pontos. A França é difícil, mas não impossível de vencer – finaliza o brasileiro.
A África do Sul enfrenta a França pela rodada final do Grupo A no dia 22 de junho, em Bloemfontein.
Agência Estado
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