Sven-Goran Eriksson, técnico da Costa do Marfim, isentou Marcus Tulio Tanaka de qualquer culpa no lance que ocasionou a fratura do cotovelo direito de Didier Drogba, no amistoso contra o Japão. Nem mesmo o fato de Tanaka ser um brasileiro, naturalizado japonês, fez com que Eriksson, que enfrenta o Brasil na primeira fase da Copa do Mundo, culpasse o jogador pela fatalidade.

O atacante do Chelsea foi atingido aos 14 minutos do primeiro tempo por Tanaka em uma disputa de bola considerada normal pelo treinador.

– Ele não foi maldoso, nem seria burro. Certamente não queria machucar ninguém. O futebol é um jogo de contato – conclui Eriksson.

Questionado sobre a gravidade da lesão, Tanaka, que recebeu um cartão amarelo após a jogada, afirmou que não tinha a menor intenção de machucar Drogba e torce pela recuperação do atacante marfinense.

– Todos viram que foi uma jogada normal – explica o zagueiro.

Segundo as regras da Fifa, os atletas podem ser substituídos por causa de lesão até 24 horas antes da primeira partida da equipe no Mundial. Assim, a Costa do Marfim tem dez dias para aguardar uma melhora na condição de Drogba, que será submetido a uma cirurgia no braço direito e ainda não foi cortado da relação marfinense.

A Costa do Marfim estreia no dia 15 de junho diante de Portugal, em partida válida pelo Grupo G da Copa do Mundo, que também tem Brasil e Coreia do Norte.