Tem que ser campeão, vencedor e rodado. Para fechar com um nome capaz de apresentar-se aos jogadores com estas credenciais, vale até perder a primeira semana de treinos no Costão do Santinho (SC) após as férias de 10 dias durante a Copa. O importante é o medalhão estar presente na hora do trabalho com bola.

Se for se aproximar do erro zero na escolha do substituto de Jorge Fossati, é melhor não ter pressa. Vale o mesmo para reforços. O ideal é gastar dinheiro com um nome para chegar e sair jogando a semifinal da Libertadores, contra o São Paulo.

É este o desejo e o recado do vestiário do Inter, na voz do seu principal expoente: Bolívar. Os jogadores não querem lidar com uma promessa na volta das férias.

— Nosso grupo é de qualidade e de jogadores multicampeões. Seria bom se viesse um treinador vitorioso e experiente numa hora dessas — avisou o zagueiro.

A satisfação com a saída de Jorge Fossati é notória. A forma simples de trabalhar do interino Enderson Moreira distensionou o ambiente. Os jogadores foram avisados que o esquema será o 4-4-2. Quem vai entrar em campo amanhã no Pacaembu, contra o Corinthians, já sabe desde ontem. Como D’Alessandro voltou a sentir dores no pé esquerdo — será sua terceira partida fora — o time será o mesmo que venceu o Atlético-PR por 4 a 1.

— Ele jogou aberto desde o primeiro dia. É um cara simples. Isso é bom. Vamos ter por ele o mesmo respeito que teríamos se fosse Felipão, Abel Braga ou Mano Menezes — afirmou Bolívar.

Além de expressar sua opinião — e do grupo, por extensão —, o zagueiro também concorda acerca da conveniência de reforçar o time. Com uma ressalva: se for para contratar, que seja peso pesado como deve ser o substituto de Fossati.

— Se for um jogador para chegar aqui e sair jogando, seria ótimo. Sempre é bom agregar qualidade — disse o zagueiro.

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