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 | 18/05/2010 19h32min

Mercedes não vai apelar contra punição a Schumacher

Equipe alemã admite erro de interpretação do regulamento da F-1

A equipe Mercedes divulgou um comunicado oficial sobre a punição dada a Michael Schumacher por ter ultrapassado Fernando Alonso, da Ferrari, na última volta do GP de Mônaco, com o safety car na pista. A equipe alemã anunciou que não vai mais recorrer da decisão.

No comunicado, a Mercedes confessou ter havido um erro de interpretação do regulamento da Fórmula-1 após a indicação de bandeira verde, quando o safety car se retirou da pista, e instruiu seus pilotos a tentarem a  ultrapassarem na última volta da prova.

— A Mercedes sabe do artigo 40.13, que diz que ultrapassar não é permitido caso a corrida termine com safety car na pista. Entretanto, acreditamos que a combinação das mensagens "safety car nesta volta" e "pista limpa" e as bandeiras verdes indicavam que a corrida não tinha terminado com safety car e todos poderiam correr — diz o texto.

Para a equipe alemã, os comissários da prova entenderam que a ultrapassagem de Schumacher sobre Alonso não foi um ato de má fé.

— Ficou claro após conversarmos com os comissários que eles entenderam as razões para nossa interpretação e que esta era uma situação nova e imprevisível, mas discordaram com nossa interpretação.

A equipe ainda não se manifestou contrária ao fato de ex-pilotos, como o inglês Damon Hill, atuarem como como comissários nas corridas. Pelo contrário, até enalteceu o trabalho feito por eles.

— A Mercedes apoia a inclusão de ex-pilotos como comissários e estamos muito satisfeitos com os fiscais do GP de Mônaco, que agiram de forma profissional, imparcial e adequada neste problema — acrescenta a nota, antes de dar o caso por encerrado. — Para o bem do esporte, a Mercedes não entrará com nenhum pedido de revisão do veredicto.

Com a decisão, Michael Schumacher perdeu o sexto lugar na prova que havia conquistado com a ultrapassagem sobre Alonso. Mais do que isso, o piloto alemão será punido com o acréscimo de 20 segundos na próxima corrida, na Turquia, medida considerada "desproporcional" pela equipe.

LANCEPRESS
Gerard Julien, AFP / 

Schumacher (D) passou Alonso na última volta do GP de Mônaco
Foto:  Gerard Julien, AFP


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