Assim como no ano passado, o ex-presidente do Grêmio Fábio Koff corre o risco de ter que entregar a taça com seu nome ao Inter. Será neste domingo, isto se o Inter vencer o Pelotas na decisão que será disputada no Beira-Rio.

— Estou vivendo um sentimento ambíguo. De orgulho por ter uma taça com meu nome e um incômodo pela possibilidade de repetir a entrega para o Inter. Eu havia acertado com o Carvalho: se o Grêmio, que recebeu a taça dele, recebesse também essa, eu trocaria com ele as duas pela minha do ano passado — brinca Koff.

Reeleito nesta semana para o cargo de presidente do Clube dos 13, Koff comentou o pleito e fez uma afirmação curiosa: segundo ele, quem pediu o adiamento foi Kléber Leite, não ele. Questionado por que a CBF apoiou o seu rival, o dirigente respondeu:

— Eu não tenho esta resposta até hoje. O único que pode dar esta resposta é o presidente Ricardo Teixeira. Foi difícil porque apresentou-se um candidato avulso, sem legenda, sem clube, com uma bateria de apoio incrível. Ele ainda pediu antecipação de uma eleição que ocorreria em novembro, não sei por quê.

Fábio Koff voltou a condenar a decisão da CBF de reconhecer o São Paulo como o único hexacampeão brasileiro, e o primeiro penta.

— Foi uma atitude inoportuna, inadequada, medíocre, de vingança pelo comportamento da presidente do Fla, com o objetivo de lançar a torcida do Flamengo contra sua presidenta e de dividir o Clube dos 13. Mas não conseguiu, Em vez de criar um clima de divisão, isso nos uniu muito mais. Conversei com vários presidentes e há uma unidade de pensamento — afirma Koff.

Em relação a seus planos, o dirigente afirma:

— Temos que fortalecer os clubes menores. Na próxima segunda inicio viagem para me reunir com clubes da Série B. Tenho 45 dias para alterar o estatuto e trazer os times da Série B, além dos que estão na A e nao pertencem ao Clube. Vamos formar uma entidade de 50 afiliados. Aí a conversa vai ser diferente.