| 22/01/2010 23h54min
Usuário confesso de crack e suspenso do futebol por dois anos, Jobson pode ver seu inferno astral aumentar ainda mais. Não satisfeita com a punição dada em julgamento realizado na noite da última terça-feira na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a Procuradoria deseja dobrar a pena imposta diante dos fatos admitidos pelo próprio jogador.
Para a Procuradoria, o uso consciente de drogas representa uma afronta ao esporte e por isso, o atleta pode ficar ainda mais tempo longe dos gramados. Segundo Carlos Portinho, advogado de defesa, seu cliente espera apenas por um resultado justo.
– Veremos a decisão do Tribunal. Espero que a punição não aumente. Eles devem pensar em qual é a pena mais justa para contribuir com a recuperação. O futebol tem o dever de recuperar seus atletas – disse.
O calvário de Jobson iniciou na vitória do Botafogo sobre Coritiba, no dia 8 de novembro, quando o antidoping apontou resultado positivo para cocaína. A mesma substância foi encontrada em exame depois que o Botafogo derrotou o Palmeiras pela última rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 6 de dezembro. Reincidente, o jogador correu até mesmo o risco de ser banido.
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