A Williams deve ser mesmo o carro de Rubens Barrichello na próxima temporada da Fórmula-1. Em entrevista ao programa “Bem, Amigos!”, da Sportv, o piloto da Brawn GP não confirmou o acerto com a equipe inglesa, mas também não negou. Cada vez que um dos participantes do programa tocada no assunto, ele se esquivava.

— O fim de semana teve muitas surpresas, coisas diferentes. Agora, chama o comercial, por favor — disse Rubinho, rindo, antes de revelar que está prestes a assinar um contrato de mais dois anos, mas sem especificar por qual equipe.

O piloto brasileiro, no entanto, não fechou as portas na Brawn GP e disse que pode permanecer na equipe, dependendo da proposta que receber. Além disso, revelou que inicialmente assinou contrato para 2009 para apenas quatro corridas.

— Tive de assinar por apenas quatro corridas. Como a equipe não tinha muito dinheiro, poderia aparecer outro piloto que trouxesse um patrocinador e eu teria que sair — revelou o brasileiro.  

Felipe Massa, da Ferrari, também participou do programa. Descontraídos, os dois pilotos falaram sobre futebol e, claro, o GP do Brasil do último domingo. Rubinho, que perdeu o título para seu companheiro na Brawn, Jenson Button, reafirmou que ficou feliz com seu desempenho na temporada.

— Quando saí da Ferrari, em 2005, o que eu mais queria era um carro competitivo e ganhar. Demorou muito, mas minha auto-estima sempre esteve lá — afirmou Barrichello.

Já Massa, afastado das pistas desde o grave acidente sofrido no treino de classificação para o GP da Hungria, em julho, falou sobre como vai a recuperação. O ferrarista contou que se emocionou a voltar a guiar um carro de F-1 na última semana, na Itália, quase dois meses depois do acidente. 

— Tinha mais mecânicos na pista do que precisava. Todos esperando para me ver. Quando eu desci do carro andando normal, todo mundo bateu palmas. Foi uma emoção histórica — disse Massa, que andou com um modelo de 2007 na pista de testes de Fiorano.