| 18/10/2009 17h04min
Depois de perder o título da Fórmula-1 de 2009 para o inglês Jenson Button, o piloto brasileiro da Brawn, Rubens Barrichello, fez uma análise do campeonato, que teve o campeão antecipado neste domingo, no Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos.
– O Jenson fez um começo de temporada em que abriu uma vantagem muito grande e foi em cima dessa vantagem que ele ganhou o campeonato. A gente esteve mais forte na parte em que a performance do carro não era das melhores então dava para tirar poucos pontos – disse Barrichello.
O piloto brasileiro precisava torcer para Button ficar não só fora do pódio, mas no máximo em quinto, para tentar levar a decisão para a próxima corrida. Além de ter que garantir a vitória em casa.
– Foi um campeonato decente, lutado e uma pena ter tido o problema no pneu aqui dentro de casa, mas não tinha performance para ganhar – disse Barrichello.
Apesar de não conquistar o tão sonhado campeonato, o piloto brasileiro ficou satisfeito em ver como o ano aconteceu. Ele ainda parabenizou o campeão.
– Sem lamentação, foi um grande campeonato. Esse ano foi de erguer a mão para o céu, de agradecer. Um campeonato que eu tive depois de todo esse tempo. É lógico que tem um buraco dentro do estômago, foi uma luta muito grande para ganhar em casa e ir bem perante o público e eu só tenho a agradecer ao público, que esteve junto e torceu comigo. Só tenho de dar os parabéns ao Jenson, um grande campeão – elogia Rubinho.
Depois de alguns anos sem estar em equipes competitivas, Barrichello disse como é bom estar na Brawn:
– É uma felicidade muito grande poder voltar a liderar corrida, ganhar corrida, e poder saber que no ano que vem, no lugar em que eu estiver, vou ter um carro competitivo. Saio daqui com a cabeça erguida, foi um grande campeonato. O Jenson Button foi merecedor, fez a primeira metade melhor e agora a segunda foi melhor para o meu lado, mas não o suficiente para ficar à frente dele no fim – diz Rubinho conformado.
Ele ainda falou sobre o desempenho do carro em Interlagos.
– O carro não foi competitivo o suficiente. Eles colocaram muita gasolina (no primeiro pit stop) para eu tentar ficar mais tempo na pista, mas aquilo de uma certa forma detonou o pneu e quando tive aquelas quatro, cinco voltas a mais, era tarde para recuperar o tempo porque o pneu estava muito desgastado – contou.
Ele ainda descartou que tenha tido azar.
– Não existe azar em cima de um problema técnico. Essa é uma fraqueza, principalmente do brasileiro, achar azar em cima de alguma coisa. Existe trabalho e problemas que ocorrem em anos. Já tive problemas de vários componentes do carro e hoje foi um pneu furado. Não foi sorte e nem azar – afirmou.Barrichello fala como foi bom voltar a vencer
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