| 24/06/2009 13h43min
Poucos ex-jogadores do Grêmio têm mais identificação com a torcida do ex-volante Dinho, campeão da Copa Libertadores de 1995. Ansioso para a primeira partida da semifinal contra o Cruzeiro, nesta quarta, no Mineirão, o ídolo gremista dá a receita para a conquista da América.
– O time não pode repetir as atuações do Brasileiro. Será uma final antecipada, são os dois favoritos da competição. Acho que arrancaremos um empate em 1 a 1 em Belo Horizonte, com gol do Souza.
Com a autoridade de ser um dos poucos jogadores que tem uma bandeira com seu rosto exposta nas arquibancadas do Olímpico, Dinho põe fé no espírito gremista de decisão, que, segundo ele, "é quase imbatível na hora da chegada".
– O clube todo se engaja nesta competição, é um clima diferente. Mas vejo o time de hoje de forma muito diferente em relação à equipe que joguei, em especial, no que se refere ao comando. O Autuori tem a fala mansa, o Luiz Felipe Scolari era mais explosivo – compara.
Dinho revelou que não está satisfeito com a produção do Tricolor nesta Libertadores. No entanto, o volante ressalta que a garra pode ser o diferencial rumo ao título.
A campanha em 95
Na primeira fase, a equipe de Luiz Felipe Scolari teve Palmeiras, Emelec (EQU) e El Nacional (EQU) pela frente. Os gaúchos se classificaram às oitavas de final e avançaram às quartas após os confrontos contra o Olímpia (PAR).
Na fase seguinte, Grêmio e Palmeiras protagonizaram dois jogos épicos: No Olímpico, os gaúchos venceram os paulistas por 5 a 0. No jogo de volta, um gol de Jardel garantiu o Grêmio na semifinal mesmo com a derrota por 5 a 1 para os palmeirenses.
O Emelec foi o penúltimo rival, mas um empate e uma vitória classificaram a equipe para a finalíssima diante do Atlético Nacional (COL). No jogo de ida, 3 a 1. Na grande final, o 1 a 1 foi o suficiente para garantir o bicampeonato.
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