| 17/05/2009 20h27min
Foram dois jogos e dois empates no retorno do Avaí à Série A. Após o placar de 2 a 2 com o Atlético-MG dentro de casa na estréia do Brasileirão, o time azurra conseguiu um ponto do Flamengo dentro do Maracanã neste sábado após o placar sem gols no Rio de Janeiro. Para o treinador do Leão, Silas, o time até poderia ter conquistado uma vitória no Maracanã, mas, se os três pontos não vieram, o placar serviu para o time catarinense colocar moral no começo da disputa.
Questionado quanto à atuação da equipe no Maracanã, Silas elogiou o ataque e disse que a partida serviu como “cartão de visita”:
– Temos seis, sete atacantes muito bons, cada um com características diferentes, acredito que foi positivo. O Bruno foi muito feliz, não é que a gente deixou de fazer gols, ele foi feliz nas vezes em que nós chutamos. É um grande goleiro, a gente não pode tirar o mérito do Bruno. E, quando fomos atacados, o Martini não deixou por menos: defendeu duas bolas em que o Flamengo
poderia fazer o gol. Acredito
que foi um cartão de visita do que vai ser o Avaí na Série A. Agora eu falei para os atletas que não foi a final da Copa do Mundo. É pé no chão. Esse jogo de hoje vai trazer um pouco mais de respeito dos adversários para com o Avaí e é legal quando você entra respeitando o adversário.
Só fica na Série A quem merecer
De acordo com o técnico, o Avaí chegou para ficar na elite e quer ir o mais longe possível na competição:
– A gente está crescendo e o Avaí não é uma chuva de verão: subiu para a Série A, ganhou o Catarinense, se classificou para a Copa do Brasil e parou ali. Não, a gente quer muito mais, eu quero muito mais e não vou permitir que os meus atletas não desejem. A Série A é o lugar deles. Agora, eles precisam merecer continuar na Série A.
Silas quer enxugar elenco
Segundo o treinador, o time ainda não está no tamanho ideal para a disputa nacional
depois do catarinense. Silas disse que é necessário diminuir o número de jogadores do
elenco e que este é um processo que ainda está em andamento:
– Vocês (imprensa) têm acompanhado essa transição que tem sido o Campeonato Catarinense para a Série A. Estamos trabalhando com 38 jogadores. O Zetti me disse que lá no Paraná são 40 e que todos os clubes estão enfrentando essa situação. São os jogadores que chegam, quem sobe da base, os jogadores que você tem que liberar, então é muito difícil esse primeiro momento para se trabalhar. Eu sou da opinião de que jogador do clube não deve ficar sem treinar, então separar jogador é injusto, mas não tem como trabalhar com 38 jogadores, prejudica o trabalho. Estamos nesse período inicial, alguns jogadores numa forma física, outros de forma técnica e a gente ainda trabalhando a parte tática para os que estão chegando entendam o que eu preciso dentro de campo, mas isso está acontecendo de forma rápida, dentro de um mês, um mês e meio.
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