| 11/05/2009 12h18min
O número de mortes confirmadas no México por causa da epidemia de gripe suína (H1N1) aumentou nos dois últimos dias de 48 para 56, e de infectados vivos de 1,578 mil para 2,003 mil, segundo o mais recente relatório divulgado nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde do México, José Ángel Córdova.
Em entrevista coletiva, o ministro mexicano disse que os dados continuam mostrando uma redução "progressiva dos casos" de contágio, e que o pico da doença foi em 26 de abril.
As mortes equivalem a 2,7% de todos os casos de contágio confirmados no país, e os falecimentos continuam ocorrendo mais entre mulheres (58,9%) que em homens (41,1%).
Os dados mostram também que mais de 82,1% das mortes foi de adultos, entre 20 e 54 anos.
As últimas duas mortes no México aconteceram em 6 de maio, e os números mostram que a capital mexicana continua sendo o local com maior número de contágios, seguida de Estado do México, Hidalgo e San Luis Potosí.
Os quatro juntos concentram sete de cada 10
casos, em média.
As duas primeiras mortes ocorreram em 10 e 11 de abril, uma correspondente a uma mulher de 24 anos e outra, uma menina de 9. Em ambos os casos, as pacientes foram tratadas em hospitais públicos da capital mexicana.
Até agora, acreditava-se que a primeira vítima fatal tinha sido uma mulher do estado de Oaxaca, que morreu em 13 de abril.
— O comportamento da epidemia continua em baixa no âmbito nacional — disse o ministro.
Córdova advertiu que as autoridades sanitárias já detectaram casos de contágio de gripe suína em 29 dos 32 estados do país, com exceção de Campeche, Coahuila e Baixa Califórnia Sul.
Ao contrário das mortes, são mais comuns os casos de contágio de gripe suína em homens (50,7%) do que em mulheres (49,3%), e a maior parte dos doentes com o vírus A (H1N1) se encontram em idades de entre 0 e 19 anos.
Além disso, o ministro revelou que, entre os infectados, há
três estrangeiros, cujos expedientes foram processados na capital
mexicana pelo Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológica. Dois eram cidadãos dos Estados Unidos e uma, da Escócia, especificou.
Segundo Córdova, o Ministério da Saúde prestou "particularmente" atenção às cidades turísticas como Los Cabos, Puerto Vallarta, Mazatlán e Cancún, "onde os casos foram muito esporádicos".
O ministro indicou também que o atraso do México a respeito dos Estados Unidos quanto ao diagnóstico do vírus da gripe foi de apenas dez dias.
— Todos os anos, infelizmente, morrem cerca de 9,5 mil pessoas por pneumonia no México, e muitas dessas pneumonias estão associadas à influenza sazonal (gripe comum). Agora, algumas destas (pneumonias) são associadas à influenza pelo vírus A (H1N1) — esclareceu Córdova.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.
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EFE
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