O navio de carga Dyvi Pamplona atracou nesta manhã no Porto de Rio Grande, no sul do Estado, após uma jornada de 28 dias iniciada no México. Em seguida à atracação, um fiscal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) subiu a bordo para conversar com o comandante e os 22 tripulantes e verificar se eles apresentam sintomas da doença. Em seguida, o agente checou o livro médico e a enfermaria para constatar se algum medicamento foi utilizado durante a viagem. A embarcação chegou sem casos suspeitos de gripe A (H1N1) a bordo.

A tripulação deve ser liberada ainda nesta segunda-feira pela Anvisa para realizar normalmente a operação de desembarque. Os operadores portuários não deverão usar equipamentos de proteção além dos usuais, explica o chefe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do porto rio-grandino, Celso Corradi.

— O plano segue inalterado até o momento — afirma.

O navio deixou o porto de Vera Cruz no dia 13 de abril e, desde então, vinha sendo monitorado pela vigilância nacional. Transportando cerca de 1,6 mil veículos Captive e Classic, o Pamplona fez escalas nos Estados Unidos e no porto de Buenos Aires, na Argentina, antes de chegar a águas brasileiras. No domingo, a Anvisa fez o último contato à distância para saber se houve alteração na saúde das pessoas a bordo.

Após o desembarque de carga, a embarcação deverá permanecer ainda 30 dias no município aguardando novo carregamento de veículos. Ainda conforme Corradi, o procedimento é o mesmo para qualquer navio que chegar ao porto. Caso algum viajante apresente sintomas suspeitos, a embarcação ficará em quarentena e deverá aguardar, em área de fundeio, a inspeção da Anvisa para avaliação e adoção de medidas. Em caso de atendimento, a Associação de Caridade Santa Casa é o hospital de referência. O deslocamento de algum possível tripulante contaminado até a ala de internação será feito dentro das normas de segurança, com o auxílio da Marinha.

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